O Ministro dos Desportos italiano pediu esta quarta-feira à UEFA que considere a possibilidade de alterar o local da final da Liga dos Campeões de futebol, que está marcada para Istambul, devido à ação militar da Turquia na Síria.

O organismo que tutela o futebol europeu escusou-se a comentar uma carta enviada por Vincenzo Spadafora, que questionava se seria apropriado continuar a deixar que a Turquia fosse o país anfitrião da final da maior competição de clubes do futebol mundial, em maio.

“Sabemos bem que a seriedade do que está a acontecer na Síria não vai ser resolvida com este ato, mas estamos cientes da importância (política, mediática, económica e cultural) de um dos eventos desportivos mais importantes do mundo“, revela a agência italiana ANSA, citando a carta.

O vice-presidente da UEFA, Michele Uva, disse a uma estação de rádio italiana que era “absolutamente prematuro falar sobre sanções”, dizendo também que a situação iria ser avaliada pelo comité executivo do organismo. A próxima reunião terá lugar no dia 4 de dezembro.

Desde que a Turquia começou uma ofensiva militar no nordeste da Síria, na semana passada, os atletas turcos têm efetuado saudações militares em eventos desportivos. Na terça-feira, a UEFA pediu para ser avaliada a possibilidade de ser aberto um processo disciplinar à Federação turca, devido às saudações feitas pelos jogadores de futebol nos jogos de qualificação para o Euro2020, frente a Albânia e França.

O Estádio Olímpico Ataturk foi escolhido pela UEFA no ano passado para acolher a final da Liga dos Campeões, em detrimento do Estádio da Luz, em Lisboa.

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