A EDP lança esta quinta-feira a segunda fase do Fundo A2E (‘Access to Energy’), um programa de acesso a energias renováveis para países africanos que irá financiar entidades num total de 500 mil euros.

De acordo com um comunicado da elétrica, a segunda fase do programa irá abranger agora a Nigéria, depois de já se ter instalado noutros países africanos (Quénia, Malaui, Moçambique e Tanzânia) em 2018.

Na segunda edição do projeto, destinado a entidades com ou sem fins lucrativos, o fundo A2E “continuará a garantir apoios financeiros entre 25 mil e 100 mil euros a cada projeto”, e dará continuidade ao programa de 2018, que de acordo com a EDP “recebeu 108 candidaturas e disponibilizou 450 mil euros para apoiar novos projetos em áreas e populações carenciadas”.

As candidaturas estão abertas até 26 de novembro, e o fundo destaca “critérios de avaliação como o impacto social, parcerias, sustentabilidade, potencial de expansão ou viabilidade financeira”.

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“A estratégia de A2E, além do fundo, passa ainda por um investimento de 12 milhões de euros até 2020 na aquisição de empresas com soluções sustentáveis para acesso à energia”, refere ainda a EDP no comunicado.

A EDP destaca que a escolha da Nigéria, este ano, está relacionada “com a estratégia de A2E, que tem dado prioridade a investimentos na África Subsariana”, entre os quais a aquisição, em 2018, de uma participação na SolarWorks!, empresa com presença em Moçambique.

Segundo a empresa, o projeto relaciona-se com o compromisso “com a sustentabilidade e com a necessidade de combater a pobreza e exclusão elétrica que ainda afeta a vida de milhões de pessoas, especialmente em comunidades rurais remotas e carenciadas de países de desenvolvimento”.

“Atualmente, mais de 840 milhões de pessoas não têm acesso a eletricidade, o que as coloca numa situação grave de exclusão”, realçou o presidente executivo da EDP, António Mexia, citado no documento.