O Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, anunciou que vai “defender em orçamento da Câmara que as empresas tecnológicas tenham benefícios fiscais na cidade do Porto”. A medida foi anunciada na conferência “Fábrica 2030” sobre a indústria do futuro, em Serralves, que celebrou em conjunto os 30 anos daquela fundação e os três anos do jornal Eco.

Rui Moreira está a preparar um pacote de medidas para as empresas tecnológicas, que se juntam aos benefícios fiscais já anteriormente dados às empresas pequenas, “de baixa faturação”, na busca de criar um “ambiente amigável às empresas” e de procurar “que encontrem no Porto acolhimento”.

“Temos tido um assinalável sucesso nas empresas portuguesas e estrangeiras que aqui se sediaram”, prosseguiu Rui Moreira; e justificou: “Uma vez que não temos dívida, podemos dar aí o nosso contributo e o nosso exemplo”.

No discurso de abertura da conferência, no grande auditório da Fundação Serralves, propôs também que o Estado “olhe para a questão do IRC (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas) e perceba que é necessidade das empresas terem benefícios fiscais”, uma matéria que, defende, “não deve levantar constrangimentos ideológicos” até porque “num governo do bloco central, essa medida na altura foi aplicada e foi bem aplicada”.

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