A morte de três pessoas no Fundão, conhecida esta terça-feira, terá sido provocada pela inalação de monóxido de carbono, disse à agência Lusa o coordenador da Polícia Judiciária da Guarda, José Monteiro.

“Neste momento, tudo aponta no sentido de a morte ter sido acidental e provocada pela inalação de monóxido de carbono, resultante do mau funcionamento de um esquentador e do respetivo sistema de exaustão”, referiu aquele responsável, ressalvando que a primeira análise terá de ser confirmada pelos exames médicos e pelas perícias técnicas.

O alerta para a situação foi dado às 10h45 de terça-feira, sendo que à chegada ao local os militares encontraram as três pessoas já mortas, designadamente mãe e filho e o companheiro da mulher. A vítima de sexo feminino tinha 34 anos, o homem 28 e o menino dez anos, segundo informação prestada à Lusa pela GNR.

Dado a natureza do sucedido, a investigação passou para a alçada da PJ, que esteve até ao início da tarde no local.

Contactado pela agência Lusa, o coordenador da PJ da Guarda, José Monteiro, referiu que não foram recolhidos elementos que façam suspeitar de que o caso tenha natureza criminal.

Este responsável ressalvou, todavia, que a primeira análise terá de ser confirmada pelos resultados dos exames médico-legais que serão feitos às vítimas, designadamente de natureza química e toxicológica, que visam verificar se houve inalação de monóxido de carbono.

Segundo acrescentou, também serão feitas perícias de natureza técnica no local para verificar se efetivamente se registam fugas excessivas relacionadas com este gás.

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