Enquanto viveu em casa dos pais, Filomena Marques passou incontáveis serões em família à volta do rádio. “Tínhamos um aparador enorme, daqueles com rádio a válvulas. À noite estava sempre ligado”, recorda esta ex-professora de Físico-Química, recentemente aposentada. Da programação da época, Mena — como gosta que a tratem — lembra com especial carinho as populares radionovelas. “Vibrámos muito, eu, a minha irmã e a minha mãe, com uma novela que se chamava Simplesmente Maria. Ninguém sabia quem eram os atores, havia imensas teorias, era uma loucura”, conta. Já os programas noturnos, como o PBX, no Rádio Clube Português, permitiam à então jovem estudante ficar acordada para lá da meia-noite.

Quando casou, em 1979, um dos presentes que juntou ao enxoval foi uma televisão. A cores ainda por cima. “Era moderníssima. Na altura, a maioria dos programas ainda passava a preto e branco. Mas durou muitos anos, demos-lhe bastante uso.” Passou a ser essa a companhia preferencial dos serões. Excepto quando tinha de fazer noitadas a corrigir testes. Aí preferia o rádio. Tal como o seu pai: enquanto funcionou, o velho rádio a válvulas não teve descanso. “O meu pai sempre foi um bocadinho resistente à televisão, há-de ter sido das últimas pessoas a comprar uma em Portugal”, revela a sorrir.

Características dos AKG Y500 da Samsung

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Nível de Ruído

  • Impedância: 32 Ohm
  • Resposta de Frequência: 16Hz – 22 kHz
  • Sensibilidade: 117dBSPL/V@1kHz

Bluetooth

  • Versão: V4.2
  • Perfis: HFP V1.6, A2DP V1.3, AVRCP V1.5

Características Gerais

  • Microfone: Sim
  • Conteúdos da Embalagem: Cabo Áudio Extra, Cabo para Carregamento USB, Bolsa
  • Receção de Chamadas: Sim

Bateria

  • Tipo: Bateria de polímero de lítio (3.7V, 900mAh)
  • Tempo de Reprodução: 33 horas
  • Tempo de Conversação: 33 horas

Dimensões

  • Peso: 230 g

Filomena não herdou essa resistência do pai às novas tecnologias. Pelo contrário. Quando lhe explicamos que estamos a escrever sobre uns novos auscultadores sem fio, pergunta imediatamente: “Funcionam por Bluetooth?” Precisamente. A nossa interlocutora, adepta de smartphones e respetivos acessórios, confessa que já pensou arranjar uns do género para as longas caminhadas que gosta de dar no paredão do Estoril, perto da casa onde vive. Até porque detesta fios e a sua tendência para se emaranharem. “Em casa estou sempre a arranjar forma de os esconder”, confessa. Porém, incomoda-a a sensação de alheamento da realidade que estes auscultadores por vezes provocam. Não é o caso dos AKG Y500, da Samsung, cuja tecnologia Ambient Aware permite controlar o ruído circundante.

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“Como é que isso funciona?” A pergunta não é de Filomena mas sim do seu neto mais velho, Francisco, prestes a fazer 16 anos e, por isso, já a pensar em potenciais presentes de aniversário. Simples: basta tocar num botão para definir o nível de cancelamento de ruído. Francisco gosta de ouvir música enquanto anda de skate, pelo que a possibilidade de perceber o que se passa à sua volta agrada-lhe. E poder controlar o volume nos próprios auscultadores também. A avó quer saber mais. “Quanto tempo é que dura a bateria? Isso não descarrega num instante?” Não. A bateria, Filomena, dura cerca de 33 horas de música ou conversação — sim, os AKG Y500 também permitem atender chamadas. E carrega rapidamente, bastam cinco minutos ligados à corrente para se poder ouvir uma hora de música sem fios. Além disso, sempre que se retiram dos ouvidos, a música pára automaticamente. “Faz sentido”, acena Mena.

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Há diferentes cores disponíveis — quatro, ao todo: preto, azul, verde e cor de rosa. Avó e neto preferem ambos os auscultadores verdes, em vez dos azuis que lhes mostramos. Uma escolha que denuncia o sportinguismo militante na família. A matriarca confirma a tendência: “O meu filho [pai do Francisco] também tinha um walkman verde, levava-o para todo o lado.” Para Francisco, o walkman do pai é peça de museu — ele é da geração do streaming. “YouTube, Spotify, essas coisas”, enumera. E rádio? “Só para ouvir relatos, ou então no carro dos meus pais.” E por falar em relatos: a avó ainda se lembra de quando a família se reunia para ouvir — sim, ouvir — jogar a seleção. E sorri. “Outros tempos, não havia nada disto”, desabafa. Francisco aproveita o seu ar nostálgico para tentar a sorte. “Ó avó, podias oferecer-me uns destes nos anos! Mena encolhe os ombros e pisca o olho. Talvez o neto venha a ter sorte.