O grupo de metal português Moonspell inicia esta quinta-feira na Alemanha uma extensa digressão europeia, “talvez a maior digressão de sempre”, com 50 concertos, revelou esta quinta-feira a promotora.

Serão 50 concertos em 52 datas e vinte países numa digressão conjunta com os gregos Rotting Christ e os suíços Silver Dust, com passagem pela Turquia, países bálticos e Escandinávia.

Os concertos de Helsínquia, Turku (Finlândia), Bucareste (Roménia) e Cracóvia (Polónia) “estão há muito esgotados e a sala em Berlim foi alterada para uma de maior capacidade”, sublinha a promotora em comunicado.

Com edição de novo álbum marcada para 2020, os Moonspell atuam esta quinta-feira em Hamburgo, no primeiro de vários concertos consecutivos, praticamente sem paragens, até 15 de dezembro, dia em que se apresentam Munique, também na Alemanha.

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Pelo meio têm passagem, por exemplo, por Londres, onde atuam no dia 29. Nesse dia, a banda de Fernando Ribeiro fará uma apresentação da edição inglesa da biografia “Lobos que foram homens”, escrita por Ricardo S. Amorim, que será editada nessa semana.

A digressão incluirá dois concertos em Portugal, a 4 de novembro no Hard Club, no Porto, e no dia seguinte no Capitólio, em Lisboa.

O alinhamento desta digressão estará ainda assente em “1755”, o álbum editado em 2017 totalmente cantado em português. “O disco liricamente é sobre Lisboa, sobre o que aconteceu na cidade [o terramoto de 1755] e sobre o que aconteceu em Portugal. Utilizamos não só expressões idiomáticas portuguesas, como muitas vezes dizemos Lisboa e Portugal e não queríamos dizer isso em inglês”, explicou na altura o vocalista, Fernando Ribeiro, em declarações à Lusa.

É um álbum agressivo, dinâmico, também melódico de alguma maneira, porque também tenta associar a metade do século XVIII, na zona de Lisboa, toda aquela grande fusão musical e linguística que havia”, disse, recordando que “Lisboa era um dos portos de troca e de comércio mais importantes do mundo”.