Um homem morreu este sábado durante uma manifestação não autorizada na capital guineense, Bissau, disse à agência Lusa fonte policial.

Segundo a mesma fonte, o corpo encontra-se na morgue do hospital Simão Mendes, em Bissau. Um familiar da vítima disse à agência Lusa que o homem que morreu tinha 48 anos.

Na morgue encontram-se membros do Movimento Nacional da Sociedade Civil.

As autoridades dispersaram o protesto com recurso a gás lacrimogéneo, tendo a manifestação reunido milhares de pessoas na avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria, que liga o centro da cidade de Bissau ao aeroporto.

O comissário nacional da Polícia de Ordem Pública, Armando Nhaga, disse à Lusa que três manifestantes foram detidos por alegadamente agredirem agentes policiais.

Segundo fontes hospitalares, pelo menos três pessoas ficaram feridas.

A manifestação foi organizada pelo Partido da Renovação Social (PRS), Movimento pela Alternância Democrática (Madem-G15) e Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático Guiné-Bissau (APU-PDGB) para contestar a forma como estão a ser organizadas as eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro.

Numa carta enviada na sexta-feira aos organizadores do protesto, o Ministério do Interior explicou que o protesto não era autorizado por o executivo não ter condições de garantir a segurança necessária à manifestação.

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