A Ordem dos Médicos (OM) pediu esta quarta-feira a intervenção do Ministério Público para averiguar a questão da clínica que realizou ecografias à mãe do bebé que nasceu com malformações graves e que afinal não tinha convenção com o Estado.

O bastonário da OM, Miguel Guimarães, que esteve esta quarta-feira reunido com responsáveis da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, indicou que há no caso da clínica Ecosado “matéria que é complicada e que merece intervenção do Ministério Público”.

A mãe do bebé que nasceu com malformações graves em Setúbal era seguida no centro de saúde e realizou as ecografias na Ecosado através de credenciais passadas pelo SNS, mas afinal a clínica não tinha qualquer convenção com o Estado.

Por esclarecer está ainda a questão de como e a quem o SNS pagou por esses exames.

Em declarações aos jornalistas esta quarta-feira na Ordem dos Médicos, o bastonário reconheceu que a situação “pode configurar um crime”.

ARS deteta indícios de irregularidades na atuação da clínica que seguiu bebé de Setúbal

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