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Tem a certeza que sabe reciclar tudo, mesmo tudo?

Este artigo tem mais de 4 anos

Não há que ter vergonha de assumir: na hora de reciclar, são muitas as dúvidas que surgem. Esclareça-as todas aqui e saiba o que acontece quando opta por não separar o lixo.

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Getty Images/iStockphoto

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Emergência climática. É assim que vivemos atualmente, com chamadas de atenção diárias para as consequências devastadoras da ação humana na sustentabilidade do planeta e na manutenção da própria vida tal como a conhecemos. Os gritos vêm de todos os lados, tendo o último surgido na forma de artigo assinado por 11 mil cientistas de todo o mundo, clamando por uma atuação concertada para salvar o futuro e “evitar um sofrimento sem precedentes relacionado com a crise climática”, lê-se no documento publicado na revista BioScience.

Os investigadores responsáveis pelo artigo apresentam seis medidas de grande impacto para evitar a tragédia, que vão desde a substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis até alterações na alimentação de cada um. Ainda assim, como os próprios escrevem, “estes são passos importantes, mas não são as únicas medidas necessárias ou possíveis”. Isto porque todos nós, todos os dias, podemos fazer a diferença e contribuir para salvar o planeta do caos previsto. Fazer reciclagem é uma das ações individuais mais simples e com consequências mais imediatas na preservação do ambiente. Então, porque é que ainda há quem não faça?

Dever de cidadania

Se é um facto que ainda há quem se recuse a reciclar as embalagens, também é verdade que esse é um comportamento que tem vindo a diminuir. De acordo com números avançados pela Sociedade Ponto Verde (SPV), durante o primeiro semestre deste ano, verificou-se, no nosso país, um aumento de 11% na reciclagem de embalagens da recolha seletiva face ao mesmo período do ano passado. Isto significa que, em apenas seis meses, cerca de 175 mil toneladas de resíduos foram encaminhados para reciclagem, um valor equivalente ao peso de 450 aviões comerciais.

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Mas ainda que estes números pareçam otimistas, o momento presente obriga-nos a elevar o nível de exigência. Porque, face à emergência climática declarada, reciclar assume-se como um dever de cidadania. Fazê-lo é simples – todas as crianças aprendem na escola como se faz – e há cada vez mais ecopontos espalhados pelo país. Ainda assim, e de acordo com a SPV, três em cada dez famílias portuguesas ainda não fazem a separação dos resíduos. Esta foi precisamente a razão que motivou a recente campanha de sensibilização da SPV, sob o lema “É só desta vez…”. Como referiu na altura do lançamento da campanha Ana Isabel Trigo Morais, CEO da SPV, o objetivo passou por “destruir a ideia de que separar de vez em quando já representa uma preocupação ambiental suficiente”, pois sabe-se que “separar todo o tipo de embalagens e em todos os contextos é o único comportamento que efetivamente se traduz num impacto positivo para o ambiente”.

Reciclar porquê?

De cada vez que alguém não recicla verifica-se uma cadeia de eventos com consequências ambientais e, consequentemente, na sustentabilidade do planeta. E se pensarmos que essa “única vez” em que alguém não separa as embalagens é replicada milhões de vezes sempre que alguém no mundo faz o mesmo tipo de raciocínio, facilmente percebemos o impacto que um simples gesto pode ter.

Desde logo, quando não se separam as embalagens, verifica-se um desperdício dos materiais que as constituem, bem como da água e da energia gastas na sua produção. Por outro lado, aumenta o volume de lixo que é depositado em aterro, o que implica a necessidade de mais espaço para esse fim. E se a eliminação desses detritos for feita através de incineração, então verifica-se uma maior produção de poluentes atmosféricos.

Há ainda a considerar as poupanças económicas que a reciclagem permite a cada cidadão, tendo em conta que a não separação do lixo pode levar a um aumento das taxas municipais (cobradas na conta da água) destinadas a pagar a gestão e tratamento dos resíduos.

Sabe mesmo reciclar?

Encaminhar corretamente todo o lixo reciclável para os ecopontos respetivos é, pois, tarefa de todos. Mas enquanto o destino certo a dar a alguns itens é facilmente identificável e só não os recicla quem não quer – como uma garrafa de vinho ou uma embalagem de detergente, por exemplo –, há outros que levantam algumas hesitações até aos ecologistas mais convictos Por isso, agora que ninguém o vê, faça o nosso teste e descubra a resposta a todas as dúvidas que sempre teve sobre reciclagem, mas a vergonha o tem impedido de esclarecer.

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