A fábrica da autoeuropa em Palmela, no distrito de Setúbal, foi inaugurada há 24 anos e, pela primeira vez, Portugal irá produzir mais de 300 mil automóveis num ano, contando com a grande contribuição da unidade de Palmela. De acordo com o jornal de Negócios, apesar de a empresa não ter divulgado oficialmente as metas de produção a atingir este ano, internamente já terá “assumido que a fasquia dos 250 mil automóveis” será ultrapassada.

No ano passado foram produzidos mais de 220 mil automóveis em Palmela, pelo que ao atingir o marco dos 250 mil o recorde será ultrapassado, num aumento de 13 a 14%. Os números tornam-se mais expressivos quando comparados com o número de produção de 1998 (o ano que tinha maior número, até 2018): saíram da fábrica 138.890 carros.

Apesar de muito contestado pelos trabalhadores, o regime de 19 turnos semanais (no primeiro semestre de 2018 ainda vigorava o regime de 17 turnos) terá sido fundamental para aumentar o volume de produção da empresa bem como a diminuição do tempo de paragem em agosto (de três para duas semanas).

A Autoeuropa representava no final de setembro 75% da produção nacional de automóveis, mas também as outras unidades registaram aumentos no total de unidades produzidas. Em Mangualde, a fábrica da PSA produziu mais de 55 mil automóveis até ao final de setembro (mais de 20% de subida quando comparado com igual período em 2018) e, no Tramagal, a Mitsubishi Fuso Truck Europe estava perto da marca dos 6.700 automóveis (um aumento superior a 12% face a igual período em 2018). Em números bastante inferiores é certo, mas o maior crescimento regista-se mesmo em Ovar, com a Toyota Caetano a registar um aumento de 30,5% na produção até setembro, produzindo 1.859 viaturas. No ponto oposto, a fábrica da Caetano Bus apenas tinha produzido oito veículos no mesmo período, uma quebra para quase metade quando comparado com o ano anterior.

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