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  • Brexit e saúde, os dois ganchos para um KO que deram apenas empate

    E aqui fica a análise do Observador ao debate desta noite, que resultou num empate técnico.

    Debate Boris-Jeremy. Brexit e saúde, os dois ganchos para um KO que deram apenas empate

    A cobertura deste debate fica por aqui. Obrigada por ter estado connosco!

  • Espectadores dão ligeiríssima vitória a Boris

    A primeira espécie de sondagem imediata sobre quem venceu o debate dá praticamente um empate, com Boris à frente por muito pouco: 51% contra 49%.

  • E chegou assim ao fim o debate. O Observador irá agora acompanhar as primeiras reações principais.

    Daqui a ponto poderá contar também com uma análise ao debate desta noite.

  • NHS nas duas intervenções finais

    Tempo agora para as intervenções finais que encerrarão o debate.

    “A vossa voz deve ser ouvida”, começa por dizer Jeremy Corbyn. “Acabar com as privatizações e dar ao NHS o investimento de que precisa. Para dar uma decisão final às pessoas sobre o Brexit, para investir em bons empregos por todo o país, votem pela esperança e votem no Labour a 12 de dezembro”, pede.

    Segue-se Boris Johnson: “Podemos ter o Brexit ou podemos passar mais um ano a arrastar-nos, com mais um referendo, com o senhor Corbyn a não responder à questão se é pró-Leave ou pró-Remain e que preço está disposto a pagar a Nicola Sturgeon para entrar no Número 10. E sem estas respostas, não creio que ele está pronto para ser primeiro-ministro”, afirma. Por fim, diz que o seu governo se focará “no NHS e no custo de vida”. “Iremos avançar como uma nação unida e confiante”, termina.

  • "Um Conto de Natal" ou "acordo para o Brexit"? Candidatos são fãs de leituras pelo Natal

    Antes das declarações finais, uma última pergunta: “Que prenda de Natal ofereceriam um ou outro?”

    Jeremy Corbyn responde que ofereceria “Um Conto de Natal” de Charles Dickens, para Boris Johnson perceber “quão horrível é o senhor Scrooge”. Já Boris Johnson diz que ofereceria “uma cópia do acordo do Brexit” para Corbyn perceber “quão bom é”.

  • Que líder político mundial mais admira? "Guterres", responde Corbyn

    “Qual o líder político que mais admira?”, pergunta-se agora aos dois candidatos.

    “Todos os líderes dos 27 países europeus, porque me deram um acordo”, responde Boris Johnson. Corbyn elogia o secretário-geral da ONU, António Guterres, “porque está a tentar unir o mundo”.

  • Candidatos evitam comentar escândalo de príncipe André

    Há ainda tempo para passar sobre o escândalo que envolve o príncipe André e a sua ligação ao milionário Jeffrey Epstein, acusado de liderar uma rede de prostituição de menores. Os dois líderes preferem focar-se no “apoio às vítimas” do caso do que em comentar o envolvimento de um membro da Família Real.

  • Com governo Labour, "taxas de juro disparariam", diz Boris

    Entramos agora na fase de discussão da economia e política financeira. Corbyn fala numa “desigualdade inaceitável” no país que tem de acabar: “Somos uma sociedade de milionários e de gente muito pobre — nenhuma dessas duas coisas está certa”, diz.

    Boris Johnson fala nas taxas de juro e diz que, com a política dos trabalhistas, elas disparariam. “Não é possível ter uma economia saudável assim”, afirma.

  • Corbyn: "Irei acabar com a austeridade, prometo a 100%"

    Mais uma vez, Johnson aproveita para trazer o Brexit à baila, levando um puxão das orelhas da moderadora por o tema agora ser o NHS. Mas, ao ser questionado sobre se haverá medidas de política social no seu programa, Boris Johnson garante que haverá. “Ninguém deve ser obrigado a vender a sua casa para ter apoio social”, afirma.

    Corbyn, por seu lado, promete um aumento do chamado “salário condigno” para dez dólares à hora. E Boris rebate voltando ao Brexit, ao dizer que “continuar com esta paralisia sem sentido” no Parlamento irá prejudicar a economia.

    “Irei acabar com a austeridade, prometo a 100%”, garante Corbyn. Já Boris, perante essa possibilidade, diz apenas “é claro”. “Precisamos de acreditar nas empresas para acabar com isso, enquanto que Corbyn e o Labour dizem que querem acabar com os capitalistas”, acrescenta.

  • Ambos os líderes comprometem-se com não privatizar o sistema de saúde

    A iTV já regressou à emissão e o debate retoma agora centrando-se no NHS, o Serviço Nacional de Saúde britânico. Um médico pergunta se podem garantir que não haverá privatização do sistema.

    Jeremy Corbyn afirma que o sistema está “sob uma tremenda pressão”. “Ouvi uma história ontem de uma mulher que morreu de cancro da mama. No dia anterior, tinha ido ao hospital para receber tratamento urgente. Esperou oito horas. Os enfermeiros não conseguiam nenhum médico porque estavam todos ocupados. Ela fez um vídeo para as redes sociais a pedir que apoiem o sistema de saúde. É uma das coisas mais preciosas deste país.”

    Boris Johnson diz concordar em absoluto. “O NHS é uma das coisas mais incríveis da sociedade britânica” e os tories estão “comprometidos com ele”. “Estamos a construir 40 novos hospitais”, relembrou, dizendo que o seu governo está a investir na área da Saúde.

    Corbyn aproveita então para apontar que há listas de espera consideráveis e vagas que não são preenchidas e diferendos em tribunal devido às parcerias público-privadas. “Acabemos com a privatização do NHS”, pede o trabalhista. O conservador repete que “o NHS não será privatizado”. “Iremos continuar a financiá-lo, o que só é possível com uma economia vibrante — e lembremo-nos que o Labour destruiu as finanças públicas”, acrescenta, antes de relembrar que o mesmo voltará a acontecer, diz, se for aplicada a proposta de uma semana laboral de quatro dias do Labour.

  • Tempo para um breve intervalo no debate agora.

  • Acordo entre Boris e Jeremy para combater "linguagem tóxica na política" teve direito a aperto de mão

    A moderadora pergunta agora aos dois se estão dispostos a comprometer-se com o combate à “linguagem tóxica” na política. O debate tem sido “maldoso”, começa por dizer Corbyn. “Esta é uma conduta inaceitável e eu concordo com isso totalmente”. Com a jornalista a perguntar se podem fazer esse compromisso ali ao vivo, Johnson responde “vamos a isso” e aproxima-se para apertar a mão ao líder trabalhista.

  • Corbyn e o anti-semitismo: "Reconheço a História desesperada do povo judeu no século XX"

    Mas se há gargalhadas que beneficiam Corbyn, também há as que o prejudicam. Sobre as acusações de anti-semitismo que pendem sobre o seu partido desde que é líder, o trabalhista responde que “o racismo, seja de que forma for, é um flagelo” — ouvindo-se igualmente algumas gargalhadas. “Reconheço a História desesperada do povo judeu no século XX, que partiu de uma onde de anti-semitismo nos anos 30”, acrescenta Corbyn.

    Boris Johnson fala numa “falha de liderança” sobre o anti-semitismo dentro do Labour e retoma ao Brexit, mesmo não sendo esse o tema em cima da mesa.

  • Boris Johnson, a importância da verdade e as gargalhadas da audiência

    Questionados sobre se têm a integridade necessária para o cargo, Boris Johnson reforça que cumpre as suas promessas: “Eu disse que íamos conseguir o Brexit e conseguimos”. À pergunta sobre se “a verdade importa” na campanha, Boris responde “penso que sim” e é recebido com algumas gargalhadas em estúdio.

  • A "linguagem tóxica" e a "confiança nos políticos"

    Boris Johnson é agora confrontado com a “linguagem tóxica” que tem utilizado no Parlamento por um espectador, que o acusa de estar a destruir o debate público e a minar a confiança nos políticos.

    O primeiro-ministro reforça que o Parlamento é que tem sido hesitante e afirma que a forma de recuperar a confiança é “conseguindo o Brexit”. Já Corbyn diz que é necessário “ouvir as pessoas por todo o país, de todas as origens”. “O meu estilo de liderança é o de ouvir as pessoas e chegar a um consenso”, acrescenta.

  • "O senhor disse no congresso do DUP que não iria haver uma fronteira no mar da Irlanda. Mas há!"

    Agora quem parte para o ataque é Jeremy Corbyn, sobre a posição da Irlanda do Norte no novo acordo conseguido por Johnson. “O senhor disse no congresso do DUP que não iria haver uma fronteira no mar da Irlanda. Mas há!”, afirma o trabalhista, referindo-se ao congresso do partido unionista norte-irlandês.

    Boris Johnson não responde diretamente à questão, dizendo simplesmente que com este acordo “é possível retomar o controlo das fronteiras” e tenta questionar Corbyn sobre qual é a sua política para a imigração.

  • A questão escocesa

    Sobre a questão se o Brexit poderá destruir o Reino Unido como União, sobretudo em relação à Escócia, Boris Johnson responde claramente que considera a “União” mais importante do que o Brexit e acusa Corbyn de estar a fazer um acordo secreto com o Partido Nacional Escocês (SNP) para levar a cabo um segundo referendo à independência. “Não precisamos de outro referendo sobre a Escócia. As pessoas votaram em 2014”, afirma.

    Corbyn responde dizendo que essa é uma “acusação infame”. “Não há nenhum acordo com o SNP”, garante o líder dos trabalhistas. Sobre o referendo à independência, não se compromete.

  • O momento em que a palavra "geringonça" entrou no debate — mas não para falar de alianças parlamentares

    O debate parece preso nos mesmos temas e eis que a palavra “geringonça” entra em jogo — não para se referir a alianças parlamentares, mas sim para descrever a posição do Labour face ao Brexit: “Há uma lacuna evidente neste debate”, diz Boris Johnson. “Ainda não sabemos, é um enigma: irá Jeremy Corbyn fazer campanha pelo acordo que quer fazer ou irá chamar os seus amigos do Labour para destruir a geringonça que ele próprio criou?”, atira uma vez mais.

    Corbyn responde que o que propõe são “seis meses para negociar”. “E acabamos com este processo”, garante, antes de mencionar “uma série de encontros secretos com os EUA, onde [Boris] propõe abrir os nossos ‘mercados do SNS’, como eles lhe chamam”. O PM responde dizendo que garante que “o SNS não está à venda”.

  • Corbyn garante que com segundo referendo irá "levar a cabo a escolha do povo"

    “O primeiro-ministro votou duas vezes contra o acordo de Theresa May”, relembra Corbyn, que diz que Boris Johnson trouxe agora um “acordo ainda pior”.

    Boris reforça que o seu acordo é “ótimo” e “apoiado por todo o Partido Conservador”, diz, referindo-se aos 635 candidatos do partido à eleição. “Mais uma vez, se a política do Labour for aplica, não sabemos de que lado o senhor Corbyn fará campanha: pelo Leave ou pelo Remain?”, reforça Boris Johnson. Uma vez mais, Corbyn reforça que irá “levar a cabo a escolha do povo”, seja ela qual for.

    O tory volta à carga: “Ele acredita no que está a propor? Ou irá, por absurdo, fizer campanha contra o acordo que ele próprio negociou?”. Corbyn também toca na mesma tecla do acordo comercial com os EUA que, diz, irá “por em risco o Serviço Nacional de Saúde”. “Não irá conseguir negociar esse acordo em sete meses e sabe-o perfeitamente”, atira.

  • Boris ao ataque: "O senhor Corbyn não nos diz de que lado fará campanha em caso de referendo sobre o Brexit"

    Perante a pergunta de uma mulher da audiência que questiona se o Brexit alguma vez acabará, Boris Johnson reforça mais uma vez que, com o seu partido, tal é possível.

    “Há uma diferença notória entre o que nós queremos e o atraso e hesitação do Labour”, repete. “O senhor Corbyn não nos diz de que lado fará campanha em caso de referendo sobre o Brexit.”

    Jeremy Corbyn não morde o isco e volta a defender a política dos trabalhistas: conseguir um novo acordo e pô-lo à consideração dos britânicos em referendo. “O que Boris propõe é um acordo comercial com os EUA que demorará pelo menos sete anos a negociar, ao mesmo tempo que diz que negociará um acordo comercial com a UE. As duas coisas são incompatíveis.”

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