O Tribunal de Vila Real absolveu esta terça-feira um agricultor de 39 anos que estava a ser julgado pelo homicídio da mãe, em Ribeira de Pena, considerando haver “ausência total de prova” neste caso. O homem chegou a julgamento acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver e saiu agora em liberdade depois de ter estado cerca de um ano em prisão preventiva.
O arguido foi detido pela Polícia Judiciária de Vila Real em outubro de 2018, antes de ter sido encontrado o corpo da vítima. O cadáver da mulher, de 67 anos, só foi descoberto dois meses depois, em dezembro, por caçadores.
Durante a leitura do acórdão, o presidente do coletivo de juízes referiu que há uma “ausência total de prova” do que se passou naquele dia e apontou a falta de vestígios, nomeadamente do sangue da vítima quer no arguido, quer na bagageira do carro. Acrescentou ainda não ter “prova válida” de que tenha sido o arguido o autor do crime.