Nem Evo Morales nem o seu ex-vice presidente vão participar nas próximas eleições na Bolívia diz o próprio partido do ex-presidente da Bolívia, Movimento Socialista (MAS), esta quinta-feira.

“Vamos participar nas eleições e vamos fazê-lo com jovens candidatos, especialmente a presidente e vice-presidente”, disse o Henry Cabrera, vice-presidente da Casa dos Representantes boliviana e membro do partido, segundo a Reuters, antes de acrescentar que o Movimento Socialista não vai “reciclar” candidatos.

O governo interino da Bolívia, liderado pela conservadora Jeanine Añez Chávez, aprovou na quarta-feira uma proposta de lei para anular a votação de 20 de outubro, nomear um novo conselho eleitoral e preparar o caminho para novas eleições. Isto se as duas câmaras do congresso da Bolívia aprovarem a proposta, que começará a ser debatida na quinta-feira.

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Evo Morales e Alvaro Garcia Linera, bem como outros líderes do MAS,  demitiram-se sob pressão dos militares e depois das violentas manifestações que abalam o país, no dia 10 de novembro e encontraram exílio no México. Já morreram 32 pessoas desde o início de confrontos nas ruas.

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