Vitória, vitória, vitória. Chegados a novembro e à nona jornada do Campeonato, Sporting e Benfica somavam por triunfos todos os encontros oficiais disputados na presente temporada, com os encarnados a vencerem também na qualificação para a Liga dos Campeões (cinco jogos) e na Supertaça, primeiro troféu da época. E mais equilíbrio era impossível, com os encarnados a somarem o 15.º triunfo consecutivo no João Rocha nas vantagens da “negra” (3-2). Miguel Maia e Denis, que juntos somam 90 anos, estiveram em destaque mas os “veteranos” das águias também brilharam, com Gaspar e André Lopes (37 anos) a serem decisivos sobretudo no último set.

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O conjunto de Marcel Matz teve um início de jogo bem melhor, chegando com relativa facilidade a quatro pontos de vantagem que levaram Gersinho a pedir a primeira paragem do jogo (7-3). Parou, falou e melhorou: o serviço dos leões subiu muito, o bloco conseguiu também ler de forma mais pragmática o ataque dos encarnados e o parcial virou para 12-10 a favor dos visitados, avanço que chegou mesmo aos três pontos na entrada para a parte decisiva do set (17-14). As águias ainda voltaram a empatar tudo no serviço de Peter Wohlfahrtstätter e conseguiram mesmo acabar da melhor, forçando erros na receção contrária que levaram até ao 25-22 final.

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O segundo parcial foi marcado pelo equilíbrio, com o Sporting a ter pequenas vantagens no arranque e o Benfica a assumir a dianteira a meio do set até ao empate a 17 pontos, altura em que uma série de ataques dos encarnados foram travados pelo bloco leonino e permitiram à equipa de Gersinho chegar ao 24-19. O serviço de André Lopes colocou grandes dificuldades à receção verde e branca, obrigando os leões a paragens técnicas e trocas de jogadores para encontrar a fórmula para fechar o set, algo que surgiu num ataque sem hipóteses de Athos (25-22).

O terceiro parcial acabou por ser o mais desequilibrado, muito por culpa de um início que acabou por determinar o resto do set: após um arranque com o Sporting a chegar ao 4-1, os encarnados nunca conseguiram entrar no jogo, estiveram abaixo do que tinham feito até esse momento no serviço e na receção e viram os leões aumentarem de forma sucessiva esse avanço sobretudo a partir do 15-9, com o set a fechar em 25-17 com os dois jogadores mais velhos dos verde e brancos, Miguel Maia e Ángel Denis, a darem o mote para a melhor fase dos visitados.

O Benfica deixava de ter margem de manobra no dérbi mas teve uma resposta à altura: num quarto set marcado sempre pelo equilíbrio e com vantagens máximas a andarem sempre à volta dos dois pontos, os encarnados foram mais fortes na fase final (16-14) e conseguiram fechar o parcial com 25-23 depois de uma reação dos leões que chegaram a empatar a 22 antes de um ataque falhado que se revelou fundamental para levar todas as decisões para a “negra”. Aí, o Sporting teve o triunfo na mão sobretudo quando chegou ao 13-10 mas os encarnados, com maior maturidade na fase decisiva, deram a volta e conseguiram o triunfo nas vantagens do último set (18-16).