Um total de 3.723 cidadãos estrangeiros foram detetados em contratos irregulares, desde 2015, em Moçambique, e por consequência obrigados a deixar de trabalhar, anunciou este sábado o Governo.
“É importante fazer negócios respeitando o quadro legal”, referiu a ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social (Mitess), Vitória Diogo, citada em comunicado.
A governante considera existirem “regras e quotas” definidas na lei para as empresas enfrentarem a “escassez de técnicos qualificados e especializados em algumas áreas laborais”.
Os dados hoje divulgados foram analisados na sexta-feira, em Maputo, durante um seminário de divulgação de legislação laboral a empresas britânicas em Moçambique.
Moçambique conta hoje com sistemas informatizados que ligam os serviços de migração, Segurança Social e a listagem interna de trabalhadores (relação nominal) de cada empresa, o que tem permitido simplificar procedimentos e detetar irregularidades, concluiu.