775kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Futebolês Portugal-Brasil. As 11 palavras que tem de saber para acompanhar o Flamengo-River Plate

Este artigo tem mais de 4 anos

Que pimbolim é matraquilho, isso já sabíamos. Mas o que é um açougueiro? E um pipoqueiro? Descobrimos 11 palavras do futebolês que mudam entre Portugal e o Brasil.

Jorge Jesus levou o Flamengo à final da Libertadores. Se ganhar, será a primeira vez em 38 anos
i

Jorge Jesus levou o Flamengo à final da Libertadores. Se ganhar, será a primeira vez em 38 anos

Getty Images

Jorge Jesus levou o Flamengo à final da Libertadores. Se ganhar, será a primeira vez em 38 anos

Getty Images

Já passaram quinze anos desde que Scolari nos ensinou que “aeromoça” é hospedeira, “cadarço” é atacador, “açougue” é talho, “trem” é comboio e que “pimbolim” é matraquilho.

Mas agora que Jorge Jesus viajou para o outro lado do Atlântico para se tornar um salvador do Flamengo, expandiu-se o dicionário com o futebolês que convém aprender para acompanhar passe a passe o decisivo confronto da equipa orientada pelo português frente ao River Plate argentino. Descobrimos 11 obrigatórias. Estão aqui em baixo.

Goleiro

“Goleiro” em português do Brasil, às vezes também chamado “arqueiro”, é o guarda-redes no português europeu. No futebol, a palavra “goleiro” pode ser modificada por outra palavra, “líbero”. Juntas referem-se ao guarda-redes que tem por hábito jogar numa posição mais adiantada, acabando por servir de assistente aos zagueiros. Zagueiros?

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Zagueiro

Sim, zagueiros. Os “zagueiros” são os defesas centrais na terminologia futebolística aqui pela Europa. No Brasil, também lhes podem chamar “beque”. São os que atuam entre a linha de meio campo e a baliza para evitar que os atacantes — esta soa mais familiar — cheguem às redes da equipa. O Pepe, por exemplo (e nem a propósito, já que nasceu no Brasil), é um zagueiro.

Pepe, que joga pela Seleção portuguesa mas nasceu no Brasil, é "zagueiro". Créditos: Getty Images

Getty Images

Lonteiro

“Atacante” soava simples demais? Então desengane-se. É que, à parte deste pragmatismo da linguagem futebolística brasileira, em que o atacante — em português de Portugal, o avançado — ataca, os brasileiros também chamam “lonteiro” ao atacante que joga nas pontas dos campos. Já o “ponta” corresponde ao “extremo” dos portugueses.

Centroavante

É mais uma palavra a manter em mente quando olhar para a defesa do Flamengo. O “centroavante” é o nosso ponta de lança. Ainda pertence à linha de defesa, mas partilha uma posição mais híbrida com a linha de ataque porque é ele quem tem o dever de distribuir jogo e analisar oportunidades de golo — “gol” do outro lado do Atlântico, mas isso já são preciosismos — para a equipa que representa.

Volante

É o médio defensivo ou trinco do português de Portugal. Mas esta é uma daquelas expressões que combina bem com o confronto de este sábado. É que “volante” foi adotado do apelido de Carlos Volante, um jogador argentino (tal como o River Plate que Jesus vai defrontar) que jogou como  meio-campo defensivo no Flamengo.

Meia

“Meia” num lado do Atlântico é o médio nesta margem do oceano. Mas não é tão simples quanto parece: há o meia-armador, o meia de ligação, o meia apoiador, o meio campista (o lateral esquerdo e o direito), o meia-atacante, o meia ofensivo. Cada um tem um objetivo especial, mas todos partilham a mesma missão: ficar pelo meio-campo, distribuindo o jogo à semelhança do volante, entre a linha de defesa e a de ataque da equipa.

Beque de fazenda

“Beque” é outra palavra utilizada para os defesas de uma equipa. Mas este não é um “beque” qualquer. É um defesa que utiliza jogadas violentas para roubar a bola aos jogadores da equipa adversária. Outra palavra do português do Brasil para um “beque de fazenda” é “açougueiro”, que fora do futebolês é um talhante.

Pipoqueiro

Do outro lado do espectro está o “pipoqueiro”, que é o português do Brasil para os jogadores que evitam confrontos homem a homem com receio de se lesionarem. Não confundir com a expressão “cavar uma falta”, que acontece quando um jogador simula ter-se lesionado num confronto com outro atleta para tentar que o árbitro (ou “juíz” no Brasil) lhe dê uma falta.

A expressão "cavar uma falta" lembra-lhe alguém? Créditos: Getty Images

Getty Images

Artilheiro

É o nome transatlântico para o jogador, normalmente o atacante, que maior histórico de golos tem num determinado campeonato. O termo foi emprestado do vocabulário militar, já que “artilheiro” é também o soldado que utiliza armamento pesado durante um conflito.

Bandeirinha

São os assistentes do árbitro principal. Se o “juiz” atua dentro de campo, os “bandeirinhas” ficam ao longo das quatro linhas para serem os auxiliares do primeiro.

Torcida

“Torcida” é a claque. É a “galera” que apoia os clubes a partir das bancadas, com cantorias, bandeiras, faixas e tambores.

Assine a partir de 0,10€/ dia

Nesta Páscoa, torne-se assinante e poupe 42€.

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine a partir
de 0,10€ /dia

Nesta Páscoa, torne-se
assinante e poupe 42€.

Assinar agora