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Mourinho chegou, olhou para Alli e já tem um Son preferido: como o Tottenham ganhou na estreia do Recycled One

Este artigo tem mais de 4 anos

Ex-Benfica Roberto voltou a não ficar bem na fotografia mas Mourinho teve a melhor estreia pelo Tottenham, vencendo fora o West Ham por (3-2) com uma exibição consistente que teve Alli como destaque.

José Mourinho teve o melhor regresso à Premier League 342 dias, vencendo o dérbi londrino com o West Ham no London Stadium
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José Mourinho teve o melhor regresso à Premier League 342 dias, vencendo o dérbi londrino com o West Ham no London Stadium

AFP via Getty Images

José Mourinho teve o melhor regresso à Premier League 342 dias, vencendo o dérbi londrino com o West Ham no London Stadium

AFP via Getty Images

I’m forever blowing bubbles,
Pretty bubbles in the air,
They fly so high, nearly reach the sky,
Then like my dreams they fade and die.
Fortune’s always hiding,
I’ve looked everywhere,
I’m forever blowing bubbles,
Pretty bubbles in the air.

I’m dreaming dreams, I’m scheming schemes,
I’m building castles high.
They’re born anew, their days are few,
Just like a sweet butterfly.
And as the daylight is dawning,
They come again in the morning!

Mourinho: agora os Spurs querem nadar na piscina dos grandes

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À chegada do London Stadium, o estádio na capital inglesa que ficou consagrado pelos Jogos Olímpicos de 2012, José Mourinho estava bem disposto, piscava o olho, fazia um sorriso quase envergonhado como se nunca tivesse estado por aquelas andanças. Mais tarde, poucos minutos antes do início do encontro e enquanto se ouvia o hino do West Ham, mantinha o mesmo estado de espírito percebendo que todos os holofotes estavam centrados em si. Como diz a música, os seus sonhos, sobretudo os últimos, quase alcançaram o céu mas desapareceram e morreram. Agora, e mais uma vez em Londres, começou um novo sonho. E o treinador português voltou a ser feliz.

Voltou a ser feliz com as chegadas aos estádios, voltou a ser feliz com aquele cheiro e azáfama de balneário, voltou a ser feliz em campo. E voltou a ser feliz com uma opção que acabou por fazer toda a diferença: explicando que ainda tem de perceber primeiro o que quer Eriksen para saber se contará com ele como pretende, apostou em Dele Alli, o avançado com quem teve uma conversa privada logo num dos primeiros treinos. “Perguntei-lhe quem estava à minha frente, se era o Dele Alli ou o irmão. Respondeu: ‘É o Dele’. E eu disse: ‘Ok, então joga como o Dele'”, disse. E se Son voltou a ser o desbloqueador do jogo, Dele Alli assumiu-se como grande desequilibrador na vitória do Tottenham (que não ganhava há cinco jornadas) no dérbi londrino frente ao West Ham (3-2).

Sem N’Dombélé entre as opções, José Mourinho não apresentou grandes mexidas na equipa. Eriksen, por exemplo, continuou no banco com o português a apostar em Dele Ali e no jogo entre linhas no apoio a Harry Kane na frente. Eric Dier avançou para o meio-campo, abrindo espaço à entrada de Alderweireld para fazer dupla com Davinson Sánchez na defesa. Wings também recuperou posição no meio-campo para tentar dar outro critério à construção de jogo. No arranque, a equipa foi sólida. Problema? Foi um encontro com pouca baliza.

Numa combinação entre internacionais ingleses, Alli ainda assistiu Kane para o golo numa diagonal mas o número 10 e capitão estava em posição adiantada. Estávamos então com três minutos. E seria preciso esperar até aos 20′ para haver mais uma tentativa com perigo, com Son a receber mais por dentro, a receber de forma orientada e a rematar para defesa do antigo guarda-redes do Benfica, Roberto. Pelo meio, o Tottenham não fez muito mas o que fez tentou que fosse bem – e seguro. Mourinho, esse, ia andando a fazer piscinas entre o limite da zona técnica de mãos nos bolsos e o banco onde se sentava para tirar algumas notas num caderno que tinha ao lado. Quando o sul-coreano ameaçou marcar, ainda deu uns saltitos perante a possibilidade de passar para a frente.

Como tinha referido antes do encontro, naquelas flashes de antevisão super, super rápidas, Mourinho não tinha a intenção de fazer grandes alterações. “Só pequenas mas importantes mexidas”, disse. “Vamos ver se conseguimos encontrar a felicidade”, acrescentou. E essa felicidade começou a ser construída no final da primeira parte, com dois golos onde Dele Alli foi fundamental: primeiro encontrou Son a fazer a diagonal para o remate cruzado a bater Roberto (36′); depois conseguiu no chão evitar que uma bola saísse na linha lateral a meio-campo, lançou com um pequeno toque Son pelo corredor esquerdo e o cruzamento do sul-coreano teve o melhor desvio de Lucas Moura ao segundo poste (43′). Dois golos de vantagem e um West Ham nulo em termos ofensivos.

Como é habitual, Mourinho, que festejou de forma expansiva os golos com os adjuntos, saiu mais cedo para os balneários nos descontos da primeira parte (e quase falhou o 3-0, com Sánchez a obrigar Roberto a grande defesa após canto). Aquele bloco de notas que o levou ao banco em algumas ocasiões não teria propriamente muitos apontamentos, face à consistência da exibição da equipa, mas ficou ainda com menos logo no reatamento quando o Tottenham chegou ao 3-0 pelo inevitável Harry Kane, numa grande jogada coletiva que começou com Ali a ganha espaço nas entre linhas para puxar o jogo para o corredor direito antes do cruzamento de Aurier para o desvio de cabeça do avançado inglês num lance onde o guarda-redes espanhol voltou a ficar mal na fotografia (49′).

Mourinho saiu para os balneários ainda antes do intervalo e por pouco não perdeu mais um golo do Tottenham

PA Images via Getty Images

Kane, uma peça fundamental para Mourinho neste novo projeto, ainda ficou no chão, ainda recebeu assistência mas ficou em campo sem qualquer problema físico aparente. O ’10’, que se tornou o terceiro melhor marcador dos spurs com 175 golos apenas atrás de Jimmy Greaves (266) e Bobby Smith (208), voltou a ter à sua volta uma boa dinâmica ofensiva com Alli em destaque mas foi na consistência defensiva que esteve o segredo do triunfo do português neste regresso à Premier League, que quebrou um longo jejum de vitórias fora na prova (janeiro).

Assim começou um ciclo complicado no Campeonato, onde partia num inesperado 14.º lugar após a saída de Mauricio Pochettino mas subiu à quinta posição à condição, onde se seguem Bournemouth (casa), Manchester United (fora), Burnley (casa), Wolverhampton (fora) e Chelsea (casa). E o máximo que o West Ham conseguiu foi reduzir a desvantagem, primeiro por Michail Antonio num remate cruzado já dentro da área no seguimento de um lance confuso onde a defesa do Tottenham não conseguiu tirar a bola da zona de perigo (73′), e depois por Ogbonna no seguimento de um canto (90+6′) – tendo ainda pelo meio um golo anulado em cima do minuto 90, com Rice a marcar após canto mas em posição irregular. O “Recycled One” voltou a ser feliz, voltou a ganhar e, tão ou mais importante, voltou a querer dizer que não tem prazo de validade.

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