As autoridades do Quénia anunciaram que pelo menos 34 pessoas morreram após as cheias que atingiram o país, das quais 29 em deslizamentos de terra, entre a sexta-feira à noite e a madrugada deste sábado.

As inundações no oeste do Quénia ocorreram após três dias de chuvas intensas. O anterior balanço feito pelas autoridades quenianas indicava 24 mortos.

O secretário do Gabinete do Interior, Fred Matiangi, disse que 17 pessoas morreram num deslizamento de terra na vila de Takmal, no distrito de Pokot Central, enquanto outras 12 perderam a vida em deslizamentos de terra nas aldeias de Parua e Tapach, em Pokot Sul.

O comissário de polícia do condado de Pokot Oeste, Apollo Okello, disse que outras cinco pessoas morreram quando um carro foi arrastado da estrada entre Kitale e Lodwar, depois de dois rios transbordarem para além das suas margens.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O número de mortos e desaparecidos pode aumentar nas próximas horas, alertaram as autoridades, que continuam as operações de busca e salvamento.

Nos últimos dois meses, o norte do Quénia enfrentou constantes chuvas torrenciais, deslizamentos de terra e inundações, que já causaram a morte a 48 pessoas e afetaram quase 150 mil, disse em 07 de novembro o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

Entre os 10 países mais afetados pelas alterações climáticas, sete são africanos, entre os quais está o Quénia, além da Serra Leoa, Sudão do Sul, Nigéria, Chade, Etiópia, República Centro-Africana e a Eritreia.