Quem está a pagar ao banco um spread superior a 1,5%, no crédito à habitação, deve tentar renegociar esse custo dada a recente descida dos preços praticados pelo setor. Esta é a recomendação da DECO Proteste, noticiada esta segunda-feira pelo jornal Público, que defende que os clientes devem fazer uma prospeção de mercado e reunir três ou quatro ofertas de transferência do crédito com propostas mais baratas — essa será a melhor forma de levar o banco a baixar o custo ou, caso não o queira fazer, deve-se equacionar mesmo a mudança do crédito.

Essa transferência pode implicar despesas processuais que o cliente deve conhecer em detalhe, além de que existe uma penalização de 0,5% sobre o montante total ao primeiro banco quando se faz, no fundo, a amortização total antecipada do crédito. Nos contratos de taxa fixa, a comissão pelo pagamento antecipado pode, legalmente, ascender aos 2% — por regra, terá de ser o cliente a suportar esse custo.

Ainda assim, quando os spreads contratados são mais elevados, mais de 1,5% sensivelmente, os clientes devem explorar o mercado para perceber se existem alternativas mais baratas, mesmo que seja apenas para convencer o banco original a melhorar as condições. As taxas médias no crédito à habitação estavam em 3,14% em setembro de 2013 e, no último mês de setembro tinham caído para 1%.

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