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Foi salvo de um incêndio na Austrália e comoveu o mundo mas acabou por não resistir. O koala Ellenborough Lewis foi "posto a dormir"

Este artigo tem mais de 4 anos

As imagens da mulher que, arriscando a vida, tirou a camisola para o salvar das chamas tornaram-se virais, mas Ellenborough Lewis, o pequeno koala resgatado de um incêndio na Austrália não sobreviveu.

Desde que no início de novembro centenas de incêndios deflagraram nas florestas australianas já terão sido queimadas cerca de 500 casas, seis pessoas morreram e estima-se que mais de mil koalas tenham perdido a vida o que, na prática, colocou a espécie em “extinção funcional”.

Ainda assim, este texto não será apenas sobre a morte de mais um koala. Ellenborough Lewis seria “o” koala, o animal que alertou para a dizimação da espécie na Austrália, onde não deverão existir atualmente mais de 80 mil exemplares. Um pouco mais do que isso até: Ellenborough Lewis era o animal cujo salvamento, algures no estado de Nova Gales do Sul, se tornou viral e comoveu milhões em todo o mundo.

Escassos dias depois de terem sido registadas as imagens (e o pungente som) da sua retirada das chamas, por uma australiana de meia idade que despiu a camisola para o embrulhar e com isso ganhou o direito a batizá-lo com o nome do próprio neto, o pequeno koala morreu. “Tomámos a decisão de o por a dormir”, explicou no Facebook o Hospital Koala de Port Macquarie, cidade costeira da Nova Gales do Sul, a cerca de 400 km de Sidney.

O momento em que, no passado dia 20 de novembro, Toni Doherty encostou o carro onde seguia para salvar o pequeno koala, de 13 anos, tornou-se rapidamente viral e fez com que inúmeras pessoas tivessem tentado adotar o animal — e que muitas mais tivessem contribuído para a causa, enviando dinheiro e outros bens materiais para o centro veterinário que o recebeu. Ainda assim, e apesar de todos os esforços, os médicos não conseguiram mitigar o sofrimento de Ellenborough Lewis, que tinha queimaduras graves nas mãos, pés, braços e pernas.

Esta terça-feira, dia 26 de novembro, depois de seis dias de dor, o koala foi finalmente eutanasiado. “Hoje de manhã colocamo-lo sob anestesia geral para lhe avaliarmos as queimaduras e trocarmos os pensos. Como tínhamos publicado recentemente, ‘as lesões por queimadura podem piorar antes de melhorar’. No caso de Ellenborough Lewis, as queimaduras pioraram e, infelizmente, não teriam melhorado. O objetivo número um do Hospital Koala é o bem-estar dos animais, foi por isso que tomámos esta decisão”, pode ler-se na página de Facebook do hospital. Mais de 22 mil pessoas já disseram “não gosto”.

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