Agora com sinal reforçado em Lisboa 98.7 FM No Porto 98.4 FM Sociedade / Sondagens Seguir Portugueses preferem mais investimento público a corte nos impostos, diz sondagem da Intercampus Sondagem da Intercampus para Negócios e a CMTV revela que um em cada dois portugueses elege o investimento público como prioridade. Só um em cada quatro prefere pagar menos impostos. Edgar Caetano Texto 02 Dez 2019, 07:49 548 i ▲Um em cada dois portugueses elege o investimento público como prioridade no Orçamento do Estado para 2020. JOSE SENA GOULAO/LUSA ▲Um em cada dois portugueses elege o investimento público como prioridade no Orçamento do Estado para 2020. JOSE SENA GOULAO/LUSA Um em cada dois portugueses elege o investimento público como prioridade, revela uma sondagem da Intercampus feita para o Jornal de Negócios e CMTV quando faltam poucos dias para a apresentação da proposta da Orçamento do Estado para 2020. Em contraste, só um em cada quatro preferiria políticas que reduzissem a carga fiscal sobre as famílias.A sondagem revela que 45,9% dos portugueses defende que a prioridade da governação em 2020 deve ser investir mais na saúde, na educação e nos transportes — opções que também têm sido defendidas por António Costa nas entrevistas que tem dado em antecipação ao orçamento do estado. Pouco mais de um quarto (25,5%) dos inquiridos prefeririam uma opção diferente: tomar medidas para baixar os impostos pagos pelas famílias, revela, também, a sondagem.Num distante terceiro lugar, 12,1% consideram que o Governo deve subir as pensões e salários na Função Pública, ao passo que apenas 6,6% consideram que a prioridade deveria ser reduzir a dívida pública de forma mais veloz. Para fechar o leque de opções, 4% pediram redução de impostos para as empresas e 6% dizem que não sabem ou preferiram não responder.A sondagem da Intercampus baseia-se em cerca de 600 entrevistas, a partir das quais também foi possível apurar que cerca de metade (48%) dos portugueses acreditam que António Costa irá ter um desempenho igual como primeiro-ministro neste novo mandato. Só 13% acreditam que o líder socialista irá fazer um trabalho melhor e cerca de 30% estão à espera de um trabalho pior (contra 24% num estudo feito há um mês).