Era um cenário provável desde o início da temporada, tornou-se cada vez mais plausível com o passar das semanas, era uma certeza desde o fim de semana e foi confirmado esta quinta-feira: Marco Silva foi despedido do Everton. Num curto comunicado, o clube inglês anunciou que decidiu despedir o treinador português, agradecendo pelo trabalho desenvolvido ao longo de 18 meses e garantindo que será Duncan Ferguson, atual adjunto, a assumir interinamente o comando da equipa.

O Everton está nesta altura em 18.º, em zona de despromoção da Premier League, após ter perdido esta quarta-feira com o Liverpool em Anfield: antes disso, somou duas derrotas consecutivas, em casa com o Norwich e fora com o Leicester, e os rumores de que a permanência de Marco Silva no comando técnico da equipa estava ameaçada tornaram-se cada vez mais intensos.

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O clube, que se reforçou durante o verão com nomes como André Gomes, Iwobi, Moise Kean e Fabian Delph, era o principal candidato a intrometer-se entre os big six da Premier League esta temporada — depois de uma época em que terminou em oitavo e foi constantemente um dos principais obstáculos de Manchester City, Liverpool, Chelsea, Arsenal, Tottenham e Manchester United. O objetivo está longe de ser atingido, já que o Everton leva nesta altura oito derrotas, dois empates e quatro vitórias ao longo de 15 jornadas.

Marco Silva viu 17 meses em xeque por 45 minutos com o futebol de mate do Liverpool

Marco Silva deixa o Everton e a Premier League 18 meses depois de ter chegado, em maio de 2018, após já ter orientado o Hull City e o Watford em Inglaterra. O até aqui adjunto Duncan Ferguson vai substituir o treinador português de forma interina mas a imprensa inglesa avança desde já que será David Moyes, técnico dos toffees entre 2002 e 2013, a assumir o comando da equipa.

(em atualização)