A presidente da Fundação Mário Soares garantiu este sábado que a instituição “está viva” e vai desenvolver novas atividades, rejeitando assim a ideia de um encerramento.

Durante a cerimónia de entrega de um prémio, Isabel Soares fez questão de sublinhar que a instituição “está viva, ao contrário do que dizem alguns arautos da desgraça”.

“Estamos empenhados em dinamizar a fundação e convictos de que vamos conseguir […]. Temos estado a arrumar a casa e a dotá-la de novos meios […]. Não a vamos deixar cair, isso posso assegurar-vos”, afirmou, adiantando que no início do próximo ano serão divulgadas novas atividades da Fundação Mário Soares.

Isabel Soares, presidente da fundação e filha do histórico socialista e antigo Presidente da República Mário Soares, falava durante a cerimónia de entrega do Prémio Fundação Mário Soares — Fundação EDP 2019.

O prémio foi atribuído a Pedro Marques Gomes pela sua tese de doutoramento “Jornais, Jornalistas e Poder: a Imprensa que nasce na Revolução e as lutas políticas de 1975”, apresentada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

O júri atribuiu ainda uma menção honrosa a Tânia dos Reis Alves, pela sua tese “1961 — Sob o viés da imprensa. Os jornais portugueses, britânicos e franceses na conjuntura da eclosão da guerra no império português”.

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Esta foi a 21.ª edição do prémio, galardão que Isabel Soares prometeu que continuará a existir.

A cerimónia de entrega do prémio coincidiu com o dia em que Mário Soares cumpriria 95 anos. O antigo primeiro-ministro e Presidente da República morreu em janeiro de 2017.

Constituída em setembro de 1991, a Fundação Mário Soares é uma instituição de direito privado e utilidade pública sem fins lucrativos.