O número de condutores que morreram com drogas no sangue disparou ao longo da última década, de acordo com o Público, que cita dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Em 2018, quase 12% das vítimas acusaram estupefacientes nas autópsias, o que compara com os 6,7% de 2010.

O Governo prepara, por isso, alterações legislativas, tendo nomeado em outubro um grupo de trabalho para estudar essas alterações, segundo o Público. Em causa está nomeadamente a imposição de valores para as drogas a partir das quais haverá contra-ordenação ou crime, tal como já existe no álcool. O executivo pretende também confirmar a presença de estupefacientes em amostras de saliva, caso o primeiro teste dê positivo.

Atualmente, lembra o jornal, a condução sob influência de drogas é considerada contra-ordenação muito grave. E é considerada crime quando não há mesmo condições para uma condução em segurança. No entanto, ao contrário do que acontece com o álcool, o código penal não determina valores.

Apesar do problema crescente nas drogas, o maior problema nas estradas continua a ser, de longe, a condução sob o efeito do álcool, responsável por cerca de um terço das mortes ao volante.

Mortes na estrada sob influência de álcool atingem valor mais alto

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