Um ano, 200 propriedades e 24 mil hóspedes depois, a Guest Ready, gestora de unidades de alojamento local, em Portugal desde novembro de 2018 e a operar em Lisboa e no Porto, decidiu abrir o departamento de perdidos e achados à imprensa.

Para além de objetos de luxo e avaliados em vários milhares de euros, como um par de sapatos Jimmy Choo, uma carteira Furla ou um relógio Audemars Piguet, a lista tem items bem menos valiosos mas bastante mais peculiares. Como malas de viagem cheias de biquínis e fatos de banho ou repletas de carregadores de telemóveis, sapatos mal cheirosos e smartphones partidos.

Depois, explica fonte da empresa em comunicado enviado para as redações, há também objetos encontrados nos apartamentos que não foram necessariamente perdidos, mas deixados de propósito para trás, à laia de oferta para os proprietários dos apartamentos: “Tradicionalmente, quando ficamos em casa de alguém, levamos um presente como forma de agradecimento. Isto é o que acaba por acontecer, também, nas casas que gerimos. Há algo de muito pessoal nesta estadia no lar de outros”.

Terá sido o que aconteceu com os dois livros sobre fetichismo deixados com um bilhete — “Deram-me como prenda, agora é uma prenda para ti”. E não só: hóspedes japoneses deixaram uma garrafa de saquê artesanal; um holandês, em trabalho no Porto, ofereceu stroopwafels, as típicas bolachas recheadas com caramelo; um casal de islandeses deixou sal vulcânico; outro par, natural de Edimburgo, deixou uma garrafa de uísque escocês; e uma família francesa deixou um sortido de queijos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR