O filme biográfico “Yuli”, sobre o bailarino cubano Carlos Acosta, realizado pela cineasta espanhola Iciar Bollain, abre na quinta-feira a Mostra de Cinema da América Latina, em Lisboa.

A décima edição contará com outros tantos filmes que pretendem “mostrar a atualidade e a diversidade cinematográficas, o talento dos autores latino-americanos e o seu contacto com o público“, refere a Casa da América Latina, em Lisboa, organizadora da iniciativa.

Com exibição marcada para o cinema São Jorge, a mostra arranca com “Yuli”, filme inspirado na biografia “No way home”, que o bailarino cubano publicou em 2007 e na qual conta a vida em Havana, marcada pela pobreza, e o percurso como bailarino profissional. “Yuli” recebeu um prémio do júri no festival de San Sebastian e esteve indicado para os Goya, os prémios de cinema de Espanha.

Até ao dia 15, a Mostra de Cinema da América Latina contará com filmes que levam o espectador aos confins dos Andes, em “Wiñaypacha”, a uma viagem de quatro irmãs pela Colômbia, com “Niña Errante”, e ao Paraguai, para contar a história de um ex-combatente da Guerra del Chaco (1932-1935) em “La redención”.

“Nesta edição, podemos continuar a verificar como, apesar da diversidade de território e género, surge um sentido de busca por identidade, sonho e progresso”, escreveu a organização.

Depois de Lisboa, a Mostra de Cinema da América Latina será exibida, de 23 a 26 de janeiro, no Auditório do Solar da Música de Loulé.

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