O número de vítimas mortais da erupção do vulcão na Nova Zelândia subiu este domingo para 18, depois da morte de uma australiana num hospital de Sydney, e inclui dois desaparecidos que continuam a ser procurados, segundo fonte policial.

No total, estavam 47 pessoas na ilha no momento da erupção, na passada segunda-feira, mas as buscas terrestres e marítimas deste domingo ainda não conseguiram localizar nenhum sinal dos corpos das duas últimas pessoas que continuam desaparecidas.

“A equipa de busca está dececionada. Entendemos perfeitamente como também pode ser dececionante para os entes queridos que querem recuperar os corpos”, disse o comissário da polícia local, Mike Clement, adiantando que, provavelmente, os dois corpos estão na água.

Vinte e seis pessoas continuam ainda hospitalizadas na Nova Zelândia e na Austrália, muitas delas em condição descrita pelos médicos como “crítica”.

Segundo Mike Clement, a polícia não está a perder a esperança de encontrar os corpos dos dois desaparecidos: “Chegará um momento em que teremos feito tudo o que pudermos, mas ainda não estamos lá”, afirmou, acrescentando que a polícia “não desiste facilmente.”

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O risco de erupção do vulcão permanece e o brilho ainda visível à noite no nível da chaminé vulcânica “confirma a presença de um importante fluxo térmico”, segundo o vulcanologista da GNS Science Geoff Kilgour, que monitoriza a atividade vulcânica e sísmica naquele arquipélago.

Das 47 pessoas na ilha no momento da erupção, com idades entre os 13 e 72 anos, 24 eram da Austrália, nove dos Estados Unidos, cinco da Nova Zelândia, quatro da Alemanha, dois da China, dois do Reino Unido e um da Malásia.

A erupção do vulcão enviou uma coluna de vapor e cinzas estimada em 3.660 metros (12.000 pés) para o ar.