O novo iX3 é o primeiro eléctrico da nova vaga da BMW, que até agora conta apenas com o i3 que introduziu no mercado em 2013. Na realidade, trata-se de um SUV, que se assume como a versão 100% eléctrica do conhecido X3, com a BMW a anunciar que este seu segundo eléctrico vai ser concebido sobre uma plataforma concebida para motores de combustão, mas que facilmente pode ser electrificada, substituindo toda a zona central interrompida pelo túnel de transmissão por outra plana e, como tal, ideal para acolher o pack de baterias.

Já se conhece há algum tempo, ainda que apenas enquanto protótipo, o aspecto geral do X3 “eléctrico”, que a BMW vai começar a vender em 2020. Sabe-se agora que vai estar equipado com um pack de baterias de 74 kWh, o que lhe permite anunciar em WLTP uma autonomia de 440 km. Um valor quase ao nível do Audi 55 e-tron, e superior ao Mercedes EQC, apesar de a sua bateria ter menos 20% capacidade.

Capaz de ser recarregado a 150 kW, o que permitirá elevar a carga da bateria de 0% a 80% em menos de 30 minutos, o BMW iX3 recorrerá a um só motor colocado no eixo traseiro, com 286 cv (210 kW), um pouco mais do que os 270 cv que foram anunciados aquando da apresentação do protótipo. Todos os iX3 serão fabricados na China, nas instalações que os alemães ali possuem em parceria com os chineses da Brilliance, em Shenyang, sendo daí exportados para todos os mercados, a começar já em 2020.

A BMW anunciou ainda que vai utilizar no SUV eléctrico um novo tipo de células para a bateria, que denominou de 5ª geração, assente na fórmula NMC811, em que o cobalto não ultrapassa uma percentagem de 10% e o níquel lidera com 80%, deixando para o manganês os restantes 10%. As células são do tipo prismático (envoltas numa caixa rígida de alumínio), fabricadas por um fornecedor exterior não revelado, segundo a própria BMW. Mas como este modelo vai ser exclusivamente produzido na China, o mais provável é a BMW ter optado um fornecedor local.

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