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O valor dos dados está nas pessoas

Este artigo tem mais de 4 anos

As empresas investem em analítica avançada para tornar mais eficazes os processos de tomada de decisão. Uma tendência crescente que deve acelerar em 2020, o primeiro ano da década dos dados.

No despontar de uma nova década, o ambiente volátil da sociedade orientada por dados exige gestores de negócios cada vez mais preparados para responder às disrupções trazidas pela tecnologia. Transformar os modelos de negócio, identificar oportunidades e ameaças, desenhar estratégias de internacionalização no mercado global são algumas das tarefas do quotidiano da gestão.

Contudo, a montante, é essencial incluir a analítica nos processos de tomada de decisão. Ao incorporar a análise de dados desde a raiz na estratégia, os executivos conseguem otimizar processos, identificar novas tendências de consumo, avaliar riscos emergentes e desenvolver sistemas de recolha de feedback, visando a melhoria contínua.

A capacidade de se transformar, através de soluções analíticas de dados, constitui uma vantagem competitiva para qualquer empresa, sendo fundamental para aquelas que quiserem manter-se na vanguarda da revolução digital.

Expressões como big data, machine learning, inteligência artificial ou computação quântica são cada vez mais comuns no dia a dia de muitos gestores de topo. Contudo, o extraordinário potencial destas ferramentas na aceleração dos negócios não é plenamente compreendido e aproveitado. Por isso, muitos executivos tendem a permanecer reféns de enormes quantidades de dados que não servem para nada, se não forem entregues a analistas competentes.

A abordagem correta na recolha e análise de dados constitui o ponto de partida para o bom uso das aplicações de analítica, que permitem descobrir oportunidades ocultas. Para isso, é preciso transformar os dados em informação lógica e sistematizada, capaz de constituir um suporte à decisão, produzindo desse modo melhorias ao nível dos processos e dos resultados.

Os dados fornecidos pelos clientes são o combustível que alimenta os sistemas de reputação nas redes. Além dos históricos de compras e de pesquisas, comentários e críticas aos produtos e serviços, as empresas conservam e tratam todos os dados relacionados com o envolvimento de cada cliente nos seus sites e aplicações.

A análise e tratamento de dados já vai fazendo parte do quotidiano de muitas empresas, em grande parte apoiadas em plataformas tecnológicas desde a raiz, o que facilita a adoção de ferramentas analíticas. A nível industrial, a capacidade de prever falhas nos equipamentos, a deteção de fraude através de email, nas operações bancárias e também ao nível do diagnóstico clínico em determinadas patologias. As recomendações de produtos e serviços, de filmes ou músicas, assim como a sugestão de amigos nas redes sociais são bons exemplos da utilização desta tecnologia.

São cada vez mais os negócios que adotam sistemas de recomendação, entre consumidores, como forma importante de conhecer os clientes atuais e conquistar novos, visando o crescimento das receitas ao mesmo tempo que procuram responder melhor às exigências do mercado.  A combinação de big data com analítica avançada pode ser tão benéfica para as empresas que, por exemplo, cerca de 35% da receita gerada pela Amazon é atribuída aos mecanismos de recomendação e avaliação do serviço ao cliente.

A eficiência e a flexibilidade trazidas pela analítica às práticas de gestão contribuem de forma decisiva para a descoberta de novas oportunidades e de zonas de desperdício, muitas vezes camufladas na entropia do quotidiano. A solução é investir na análise dos dados e construir cenários previsíveis com base na informação descodificada.

Mas isso implica recrutar analistas competentes, o que já é considerado como um dos maiores desafios da analítica. É urgente responder à carência de recursos humanos especializados e devidamente preparados para traduzir os cenários identificados em resultados de negócio.

É neste sentido que o INDEG-ISCTE apresenta a Pós-Graduação em Analytics for Business, fortemente orientada para o desenvolvimento de competências dos executivos na área analítica, apostando na formação de quadros especializados.

Pós-Graduação Analytics For Business

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As candidaturas para a Pós-Graduação Analytics For Business, do INDEG-ISCTE encontram-se abertas para quem pretenda desenvolver competências na área analítica.
– A quem se destina: Executivos e gestores com experiência profissional que tenham como objetivo conhecer soluções de negócio sustentadas na análise de informação e no conhecimento, assim como a quadros superiores de organizações que pretendam obter uma formação sólida em business analytics.
– Duração: 1 semestre – 140h
– Regime: Pós-laboral
– Início: 14 de janeiro de 2020

Com a duração de um semestre e 140 horas em horário pós-laboral, o programa de estudos propõe uma abordagem muito pragmática aos temas da analítica nos negócios. Mais do que aprender a transformar “dados” em “valor”, é fundamental promover a incorporação da analítica como disciplina de gestão, no dia a dia de qualquer organização.

Cinco tendências em Analítica

A pensar nos desafios para próxima década, convidámos Nuno Santos, Diretor Executivo da Pós-Graduação em Analytics for Business, do INDEG-ISCTE, e Chief Analytics & Strategy Officer na PSE, para apontar cinco tendências de analytics de futuro, sendo certo que  2020 “promete ser o ano em que a analítica vai entrar num processo de crescente maturidade nas organizações”, refere:

  1. Progresso tecnológico acelerado
    “O choque tecnológico vai continuar a trazer largura de banda e velocidade ao mercado. O aumento da capacidade de cálculo na cloud e a computação quântica vão potenciar novas ferramentas de analítica aumentada, de inteligência artificial e de automação de aprendizagem, que estarão cada vez mais presentes no quotidiano das empresas. O ano de 2020 marcará o início da democratização de tecnologia, que permite às empresas gerirem e analisarem dados a uma Hiper-Escala e a uma Ultra-Velocidade. As empresas terão mais ferramentas do que nunca.”
  2. Ainda mais dados
    “O mercado de Data-as-a-Service continuará a crescer a um ritmo exponencial. Se nos últimos 3 a 5 anos apareceram muitos players a ensaiar (com perspetivas mais ou menos tímidas) alguns modelos de negócio exploratórios, hoje o acesso ágil a dados e informações neste modelo faz com que o novo ano seja de consolidação do “Mercado de Dados”. Em 2020, prevê-se um crescimento deste mercado, o que proporcionará às empresas o acesso a cada vez mais, e mais, e mais… dados.”
  3. Governação, regulação e segurança
    “Se as empresas têm acesso a mais ferramentas e a mais dados, em 2020 será necessária uma mudança de mentalidade nas organizações que as leve a encarar os ‘dados’ como ativo estratégico e fator de diferenciação. Isto significa que deixarão de olhar para as imposições regulatórias como uma obrigação, passando a ver na Governação de Dados, de Regulação e de Segurança um agente de reputação perante clientes, parceiros e o mercado, no seu todo.”
  4. Empresas analíticas
    “Apesar dos diferentes estádios de maturidade analítica das empresas, 2020 vai ser um ano de mudança cultural nas organizações. Isso significa que o C-level assumirá responsabilidade direta nas iniciativas, atuando como principal catalisador do desenvolvimento da analítica nas organizações. Se hoje as empresas estão inundadas de dados e ferramentas de análise, no novo ano será a vez da gestão de topo liderar outros fatores-chave do desenvolvimento analítico. Seja ao nível do desenho organizacional, na definição de novos objetivos e indicadores de negócio em torno da analítica, na definição de funções e responsabilidades analíticas na organização, ou mesmo na criação de novas fontes de receita ou modelos de negócio pelos dados.”
  5. Business scientists
    “Dados e ferramentas não bastam. Sem pessoas, não há desenvolvimento analítico, não há criação de valor, e, portanto, 2020 vai ser definitivamente o ano do valor humano. As empresas já passaram por diferentes vagas de desenvolvimento analítico. Numa primeira fase, as necessidades analíticas foram supridas através de investimentos em tecnologia. Depois, seguiu-se uma fase de recrutamento de técnicos com competências tecnológicas ou teóricas na área analítica. Mas, tal como saber tocar piano não faz de nós um Mozart, saber trabalhar com tecnologias e conhecer algoritmos também não faz de nós um analista.”

Em resumo, o ano de 2020 vai exigir uma aposta cada vez maior no valor dos recursos humanos enquanto motores da mudança analítica. Para isso, as empresas deverão estar focadas em encontrar e reter talentos que reúnam as melhores capacidades e competências técnicas, mas que sejam capazes de traduzir dados em negócio. Mais do que fazer bem as coisas, as empresas precisam de analistas que façam as coisas certas para que isso se traduza, efetivamente, em resultados. E, segundo Nuno Santos, é “aqui que a Pós-Graduação Analytics For Business assume o seu posicionamento”, uma vez que forma executivos na área analítica, porque olha “para a analítica como uma disciplina de gestão” e “aborda, de forma aplicada, como transformar em valor o ativo ‘dados’ nas diferentes funções das empresas”.

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