Francisco José Campaner, membro do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB),  prefeito de Ribeirão Bonito, um pequeno município do interior do estado de São Paulo (sudeste do Brasil) foi morto a tiro, na quinta-feira.

‘Chiquinho’, como era conhecido, foi baleado quando o veículo em que se encontrava foi intercetado por indivíduos numa moto numa zona rural daquele município. No carro viajavam também o chefe do seu gabinete e um amigo, que foram hospitalizados com ferimentos. Este é o segundo autarca assassinado no Brasil em 48 horas, depois do ataque, também com uma arma de fogo, a João Gregório Neto, prefeito de Granjeiro, um pequeno município do interior do estado do Ceará (nordeste do país).

A Polícia Civil de São Paulo, o estado mais populoso e rico do Brasil, informou que até ao momento não são conhecidos os autores do ataque ou as motivações do crime que, admitem as autoridades, podem ser políticas.

Campaner, 57 anos, solteiro e sem filhos, foi eleito em 2016 com 47,96% dos votos e tinha a maioria na Câmara. Em setembro, a Justiça brasileira arquivou um processo que o Ministério Público abrira contra o político por alegado uso de dinheiro público para autopromoção.

O atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, já lamentou a morte do político, num comunicado no qual garantiu o compromisso da polícia nas investigações. “É com pesar que recebemos a notícia da morte do prefeito de Ribeirão Bonito. Garantimos todo o empenho da polícia nas investigações para determinar as circunstâncias da sua morte e das outras vítimas baleadas”, afirmou.

A morte de Campaner ocorre dois dias após o assassínio do prefeito de Granjeiro, que também estava a ser investigado por fraude e desvio de recursos públicos.

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