O homem mais rico de África, o empresário nigeriano Aliko Dangote, terminou o ano de 2019 com mais 3,8 mil milhões de euros, reforçando a sua fortuna construída com base na produção e comercialização de cimento.

De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, o nigeriano de 62 anos e o mais proeminente industrial africano terminou o ano com uma fortuna pessoal de quase 15 mil milhões de dólares, cerca de 13,4 mil milhões de euros, o que o torna o 96.º homem mais rico do mundo.

Nascido numa família de comerciantes muçulmanos do norte da Nigéria, Dangote começou o seu próprio negócio de cimentos aos 21 anos, abarcando também a produção artesanal e materiais de construção nos anos 1990, ajudado por políticas públicas que encorajavam a produção nacional para reduzir a necessidade de produtos importados.

Os seus opositores ainda hoje o acusam de se ter aproveitado da sua proximidade com o Governo para ganhar uma vantagem competitiva e empresarial injusta, apesar de Dangote ter repetidamente rejeitado esta acusação.

A Dangote Industries inclui a maior cimenteira do continente, a Dangote Cement, e é uma das quatro empresas listadas em bolsa, representando mais de um quinto do valor da bolsa nigeriana.

Este ano, Dangote deverá completar uma das maiores refinarias petrolíferas da Nigéria, que terá capacidade para processar a totalidade das necessidades de combustível do país, que é a maior economia africana.

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