Um minuto, mais uns segundos, primeiro lance com ânimos mais quentes em Alvalade: num lance de lançamento lateral, Matheus Uribe aproveitou para agarrar Marcos Acuña e dar um toque do feitio explosivo do argentino como se o colombiano trouxesse a lição estudada para colocar o esquerdino a ferver logo a abrir. Jorge Sousa, de forma salomónica, avisou os jogadores e mandou jogar. Essa não seria a primeira sul-americana no clássico, até entre os dois primeiros elementos a verem o cartão amarelo. Mas o Sporting-FC Porto teria mais alguns casos.
Depois de já ter inaugurado o marcador logo aos seis minutos em Alvalade, Marega voltou a ser o protagonista na primeira ação do VAR extra golo dos azuis e brancos: na sequência de um remate de ressaca de Bruno Fernandes, a bola bateu no maliano antes de chegar às mãos de Marchesín mas ficou bem percetível na repetição que não houve mão na bola, como protestavam os jogadores e adeptos leoninos no lance em tempo real (18′).
Pouco depois, no seguimento de uma diagonal de Bolasie da direita para o meio, o avançado congolês do Sporting caiu na área do FC Porto num lance com Alex Telles num lance que Jorge Sousa começou por considerar uma normal carga de ombro, numa decisão “confirmada” pelo VAR liderado por Carlos Xistra (22′).
Quase em cima do intervalo, e já depois de um lance de confirmação na área leonina com Mbemba (que entretanto entrou para o lugar de Pepe), o Sporting chegou ao empate mas houve o habitual compasso de espera no estádio pela habitual decisão de VAR, que validou por centímetros o 1-1 na fase inicial da jogada quando Mbemba colocou Luiz Phellype em jogo antes da jogada que terminaria com o golo de Acuña (44′).
No segundo tempo, Marega e Nakajima tiveram também quedas na área do Sporting em lances que Jorge Sousa mandou seguir e o VAR não deu qualquer indicação (o japonês ficou mesmo a rir-se com Coates porque o uruguaio até evitou o choque), havendo apenas a registar até ao final do encontro um lance entre Bruno Fernandes e Otávio na linha lateral onde os dois jogadores se agarraram numa disputa de bola com o jogo parado (83′).