Um bombeiro de 60 anos morreu no sábado no combate a um incêndio no sudeste da Austrália, elevando para 27 o número de pessoas mortas desde o início dos gigantescos fogos no país.

O homem morreu ao ser atingido por uma árvore “quando trabalhava num incêndio nos arredores de Omeo”, declarou o chefe dos bombeiros dos serviços florestais do estado de Victoria, Chris Hardman.

Em declarações à cadeia de televisão australiana ABC, o primeiro-ministro, fortemente criticado pela gestão da crise, declarou ser necessário criar uma comissão de inquérito sobre os incêndios.

Scott Morrison reconheceu o desespero da população perante os fogos, que já destruíram uma zona do tamanho da Coreia do Sul ou de Portugal e voltaram a deixar hoje Sydney coberta de fumo.

“Nos próximos anos, vamos continuar a desenvolver a nossa política neste domínio para reduzir ainda mais as emissões [de gases com efeito de estufa], o que faremos sem aumentar os preços da eletricidade e sem fechar as indústrias tradicionais” de carvão, declarou.

O ano de 2019 foi o mais quente e o mais seco na Austrália desde que existem dados. O dia de 18 de dezembro último foi o mais quente de sempre, com uma média nacional de temperaturas máximas de 41,9 graus.

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