Os embaixadores dos 15 países-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas condenaram esta segunda-feira firmemente o ataque que, na semana passada, matou 89 soldados no oeste do Níger e homenagearam as vítimas com um minuto de silêncio.

O Conselho de Segurança “condena firmemente” este ataque, declarou o presidente em exercício deste órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) durante o mês de janeiro, o embaixador do Vietname, Dang Dinh Quy.

“O Níger e a África Ocidental necessitam de todos vós” no combate contra os extremistas, sublinhou aos seus parceiros o embaixador do Níger, Abdou Abarry, cujo país é membro não-permanente do Conselho de Segurança desde 1 de janeiro.

Esta declaração surge numa altura em que os Estados Unidos da América querem reduzir a presença militar em África.

O exército norte-americano tem em África cerca de 7.000 soldados das forças especiais, nomeadamente no leste, para intervenções na Somália, ou no oeste, onde contribuem para a luta contra a expansão do jihadismo.

A França reúne esta segunda-feira, por iniciativa do Presidente Emmanuel Macron, cinco países da região do Sahel para reiterar a legitimidade contestada por militares franceses destacados no local e mobilizar os seus aliados europeus.

O Níger sofreu na quinta-feira o pior ataque da sua história, que vitimou 89 militares em Chinégodar (oeste, na fronteira do Mali), anunciou no domingo o porta-voz do governo nigerino, que indicou que “do lado do inimigo, [houve] 77 mortos”.

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