As autoridades filipinas mantiveram esta terça-feira o estado de alerta devido à iminente erupção explosiva do vulcão Taal, que continuou a expelir lava e fumo durante toda a noite e já forçou à retirada de mais de 30 mil pessoas.

O vulcão, em constante erupção nas últimas 24 horas, gerou fontes de lava de 500 metros de altura e colunas de fumo de dois quilómetros, disse o Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas (Phivolcs), no último boletim.

O instituto, que no domingo elevou o alerta para o nível 4 numa escala de 5, acrescentou que o vulcão provocou ainda 212 sismos, 81 dos quais foram sentidos, e que as cinzas cobriram vários municípios vizinhos. O nível de alerta 4 indica que uma erupção perigosa está “iminente”, bem como o risco de tsunami. O Taal está localizado na ilha de Luzon, nas Filipinas, entre as cidades de Talisay e San Nicolas, na província de Batangas.

Na capital, a cerca de 60 quilómetros a norte do vulcão, muitos serviços retomaram esta terça-feira a normalidade, embora as escolas continuem fechadas e vários voos tenham sido cancelados no aeroporto de Manila, que chegou a estar encerrado no domingo.

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O vulcão, que entrou em erupção 33 vezes desde 1572, causou cerca de 1.300 mortos numa erupção em 1911 e 200 em 1965.

Um dos menores vulcões do mundo, o Taal está entre as duas dúzias de vulcões ativos no arquipélago das Filipinas, situado ao longo do chamado “Anel de Fogo” do Pacífico, uma região sismicamente ativa na qual se registam frequentes terramotos e erupções vulcânicas.

Cerca de 20 tufões e outras grandes tempestades também atingem as Filipinas todos os anos, tornando-o num dos países mais propensos a desastres do mundo.