Um homem de 63 anos morreu esta quarta-feira vítima de um atropelamento em Oliveira de Azeméis, distrito de Aveiro, que causou ainda ferimentos numa criança de 8 anos, informaram fontes da GNR e bombeiros locais.

O alerta para o atropelamento rodoviário na rua Francisco Abreu e Sousa, junto ao posto da GNR de Oliveira de Azeméis, foi dado cerca das 7:30h. De acordo com a mesma fonte da GNR, o sexagenário estava a atravessar a rua com a criança ao colo, quando foi atropelado por um ligeiro de passageiros.

O homem foi assistido no local e foi transportado para o Hospital de Oliveira de Azeméis, onde veio a falecer. Já a criança, neto da vítima mortal, sofreu ferimentos num braço, tendo sido transportada para o Hospital de São João, no Porto.

Os Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis já encontraram o homem em paragem cardiorrespiratória quando chegaram ao local, disse à Lusa fonte da corporação. O comandante dos Bombeiros de Oliveira de Azeméis, António Justino, disse que não conhece as causas do acidente que ocorreu numa passadeira, mas notou que, no momento da ocorrência, “estava a chover intensamente” no local do atropelamento.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Aveiro notou que a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) que se deslocou à Rua Francisco Abreu e Sousa foi a afeta ao Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira – que se encontra a cerca de 20 quilómetros de distância do local do acidente. António Justino reconhece que esse é o procedimento normal considerando que o Hospital São Sebastião é a unidade de referência para a região, mas lamenta a inexistência de veículo idêntico no Hospital São Miguel. “Claro que foi preciso esperar que a VMER fizesse a viagem da Feira até Azeméis e isto dá que pensar, tendo em conta que Oliveira de Azeméis tem o seu próprio hospital logo ali ao lado, mesmo”, observou.

A falta de uma ambulância no Hospital de Oliveira de Azeméis foi esta semana tema de discussão na Assembleia da República por iniciativa dos deputados do PSD eleitos pelo círculo de Aveiro, que criticaram o Governo precisamente pelo seu atraso em atribuir a essa unidade a viatura que já há muito lhe foi atribuída em despacho ministerial.

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