45 mil docentes foram promovidos no ano passado, graças ao descongelamento das carreiras e à recuperação do tempo de serviço, sendo que mais de seis mil professores chegaram ao topo da carreira. A notícia é avançada, esta sexta-feira, pelo jornal Público.

Em 2019, 20% dos professores atingiram os dois escalões mais altos da carreira docente: num total de 98 mil professores vinculados, 6,2% tinham chegado ao 10º escalão e 13,8% subiram para o 9º escalão (cerca de 3500 docentes). Em 2017/2018, apenas 9,8% estavam nestes escalões, sendo que não havia praticamente nenhum professor no escalão mais elevado da carreira — apenas 0,02% estavam no topo da carreira.

Na ponta oposta estão os professores do primeiro escalão: mil professores ainda estão nesta situação. No ano passado sete mil professores foram promovidos do escalão mais baixo da carreira docente.

A progressão de 45 mil professores vai implicar um custo de cerca de 125 milhões de euros por ano, concluiu o Público. Ainda assim, apesar do número de promovidos, mais de metade dos docentes manteve-se no mesmo escalão.

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