Centenas de alunos, pais, professores e auxiliares da Escola 2,3 Mário de Sá Carneiro, em Camarate, no concelho de Loures, marcharam esta terça-feira em protesto contra a presença de amianto no estabelecimento, exigindo obras de requalificação urgentes.

Com cartazes onde se podia ler “obras sim, amianto não”, os jovens gritaram palavras de ordem ao longo dos cerca de dois quilómetros entre a vila de Camarate e a escola, denunciando as condições em que estudam. “O amianto mata”, “Perigo amianto” e “A escola precisa de ajuda” eram alguns dos cartazes empunhados pelos jovens e encarregados de educação com a frase “Os pais de Camarate não podem esperar. O amianto tem de acabar” a encabeçar a marcha do movimento.

O objetivo principal da marcha foi alertar para a presença de materiais muito degradados contendo amianto em várias estruturas da escola, nomeadamente em pavilhões em madeira com mais de 30 anos que nunca sofreram obras de requalificação.

A marcha juntou alunos, pais, professores, funcionários não docentes e representantes da associação de pais, do Movimento Escolas Sem Amianto (MESA) e da Zero — Associação Sistema Terrestre Sustentável, além da deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua.

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