O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, confirmou estimou esta quarta-feira que os custos da saída da Força Aérea da base do Montijo, onde vai ser construído o novo aeroporto de Lisboa, chegarão aos 100 milhões de euros.

A saída prevista da Força Aérea vai implicar a transferência dos helicópteros que estão no Montijo para a base de Sintra e dos aviões de treino Épsilon para a base de Beja, explicou João Gomes Cravinho na audição conjunta sobre o Orçamento do Estado de 2020 (OE2020) das comissões de Orçamento e da Defesa Nacional, na Assembleia da República, em Lisboa.

Já há um ano, o ministro dissera que a Força Aérea iria dispor dessa verba, atribuída pela concessionária do aeroporto, para relocalizar os aviões.

Aeroporto do Montijo. Força Aérea Portuguesa vai ter 100 milhões de euros para relocalizar os aviões

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A construção do novo aeroporto complementar de Lisboa “vai afetar, direta ou indiretamente, sete das dez esquadras da Força Aérea”, explicou agora.

O impacto orçamental, acrescentou, será “na ordem dos 100 milhões de euros”, valor que “precisa de ser acomodado no âmbito da relação entre o Estado e a entidade que tem a gestão do aeroporto”, a Vinci.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) confirmou na terça-feira a viabilidade ambiental do novo aeroporto no Montijo, projeto que recebeu uma decisão favorável condicionada em sede de DIA.

Esta decisão mantém cerca de 160 medidas de minimização e compensação a que a ANA — Aeroportos de Portugal “terá de dar cumprimento”, as quais ascendem a cerca de 48 milhões de euros, adianta a nota da APA.

Agora é de vez. Aeroporto tem luz verde e ANA gasta 48 milhões para minimizar impacto ambiental