A produção média de petróleo da Galp Energia cresceu 21% no quarto trimestre do ano relativamente ao período homólogo, passando para 135 mil barris por dia, segundo os dados preliminares da empresa esta terça-feira divulgados.

Os resultados, publicados na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), visam fornecer as condições macroeconómicas, operacionais e comerciais a que a Galp esteve sujeita no quarto trimestre de 2019.

Na informação enviada à CMVM, a empresa frisa que os dados disponíveis são valores preliminares e que toda a informação está sujeita a alterações e pode diferir dos resultados a publicar no dia 18 de fevereiro.

A produção média no indicador working interest – a produção bruta de matéria-prima, sobretudo petróleo, que inclui todos os custos decorrentes das operações — registou igualmente um crescimento de 21% face ao mesmo período do ano passado, fixando-se nos 136,9 mil barris por dia. Os dados preliminares do quarto trimestre do ano dão conta de um crescimento de 50% da produção de petróleo em Angola, relativamente ao período homólogo, passando de 8,9 mil barris/dia (4.º trimestre de 2018) para 13,3 barris/dia. A empresa sublinha que a produção em Angola “continuou a beneficiar do ramp-up das unidades em operação no Bloco 32”.

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No Brasil, a produção também subiu no 4.ºtrimestre de 2019 relativamente ao período homólogo, crescendo 18% e passando de 102,9 barris/dia para 121,8 barris/dia.

Já na área da refinação e distribuição a Galp registou uma subida homóloga de 38% nas matérias primas processadas e de 29% comparando com o trimestre anterior. A empresa explica que “os períodos comparáveis foram impactados por trabalhos de manutenção planeada e restrições operacionais”.

No sentido contrário, as margens de refinação no 4.º trimestre do ano passado caíram 24% relativamente ao período homólogo.

As vendas totais de gás natural ou liquefeito subiram 16% no período homólogo e as vendas a clientes diretos cresceram 4%.

A empresa justifica o aumento das vendas totais de GN/GNL sobretudo com a subida relativamente às “vendas em trading de rede”, mas também com o crescimento das vendas a clientes diretos, “sobretudo ao segmento industrial”.