Sustentabilidade, economia circular, respeito pela natureza e simplicidade. Quando questionada acerca dos conceitos que melhor definem a Jinja, esta foi a resposta de Norma Silva, a fundadora desta marca de eco design que se dedica a desenhar e produzir uma grande variedade de produtos para os nossos lares que têm tanto de originais como de sustentáveis. Mas o que é que distingue estes artigos? Além de serem feitos à mão, a sua principal matéria-prima são desperdícios têxteis industriais, assim como outros materiais que têm vindo a ser introduzidos posteriormente, como a madeira.
Porquê reaproveitar?
Para Norma Silva, reaproveitar é a palavra de ordem: “Defendo que é urgente mudar a produção industrial para um modelo de economia circular, em que todo o ciclo de vida do produto é tido em conta e onde existe respeito pelas pessoas e o ambiente. Neste caso, o reaproveitamento de materiais é um dos aspetos que visa a circularidade para que todo o processo seja renovável”, explica. Quanto à estética dos seus artigos, a designer faz da Mãe Natureza a sua musa, afirmando que “grande parte da inspiração vem da beleza da natureza e das suas cores, e também de pesquisa de produtos e estéticas de design” que têm que ver com o seu gosto pessoal.
E assim nasce a Jinja
A Jinja surgiu da combinação de dois grandes fatores: quando regressou a Portugal, depois de ter passado algum tempo fora em formações académicas e experiências profissionais, Norma Silva não só não encontrava trabalho na área de cenografia como não tinha conhecimento de um estúdio ou empresa de design de produto que defendesse os seus ideais de sustentabilidade aliados a uma produção manual. “Assim, em abril de 2012, criei a Jinja”, conta-nos a designer, referindo que o grande objetivo da marca é a “reutilização de materiais provenientes da indústria têxtil, alertando para o desperdício provocado por este tipo de produção” e reduzir o nosso “consumo de recursos naturais”. No fundo, a Jinja mostra-nos que o desperdício não é, na verdade, desperdício, e que tudo pode ter uma nova vida. “Inicialmente, foi um processo de experimentação. Quando decidi que queria utilizar desperdício têxtil em fios, não sabia bem o que iria resultar”, confessa Norma Silva. “Claro que a minha formação em escultura e em design de produto com o conhecimento de métodos de produção industrial de objetos ajudou a conceber a técnica”.
Artigos para usar todos os dias
“Escolhi fazer produtos que as pessoas utilizassem no seu dia a dia em casa” e que ao mesmo tempo são “decorativos, como cestos, taças, vasos, individuais, mesas de apoio e candeeiros”, refere. “Inicialmente, utilizei apenas desperdício têxtil em fios — que vou buscar a um armazém em Santo Tirso —, pois não só a indústria têxtil é uma das mais poluidoras e criadoras de desperdício, como este é um material que se consegue adquirir facilmente em Portugal. Mais tarde, e para alargar a minha oferta de produtos, tive a necessidade de utilizar a madeira — um material natural, mas que fosse também reaproveitado da indústria —, que me é fornecida através do Sr. João, o carpinteiro com quem colaboro em São Félix da Marinha, em empresas locais. Para o novo candeeiro Entrelaçado, que é uma parceria com o estúdio Musgo, a madeira é proveniente de casas antigas que vão ser remodeladas”, explica. “Utilizo também cola e verniz à base de água ecológico para dar mais resistência e durabilidade ao produto”, adianta-nos Norma Silva. Para conhecer os artigos da Jinja, basta visitar a loja online, as redes sociais — Instagram e Facebook — e em parceiros de revenda online e físicos.
Personalizar é uma opção
Mas a Jinja tem muito mais para oferecer além dos produtos disponíveis na loja online: “Devido à produção em escalas pequenas e a proximidade com o cliente final, podemos oferecer um serviço de personalização que possa satisfazer as necessidades individuais de cada um, o que em alguns casos pode ser apenas na escolha de cores, mas pode ir mesmo até à elaboração de um novo produto. E também, por exemplo, a reparação do produto, caso seja necessário, para que ele tenha uma maior durabilidade”, esclarece Norma Silva.
smart: a parceira de negócio
Para Norma Silva, há várias vantagens em trabalhar lado a lado com a smart: “Em primeiro lugar, o reconhecimento da Jinja como um bom exemplo de um projeto nacional que visa a sustentabilidade e que me deixa muito feliz. Considero importante estas sinergias entre projetos que defendem os mesmos ideais, porque juntos ganhamos mais força. Além disso, acho importante que grandes marcas, como a smart, que têm um peso muito maior a nível de produção e consumo de recursos naturais e energéticos, comecem a apostar em alternativas mais sustentáveis e possam passar essa mensagem de respeito para com o nosso planeta a um maior número de consumidores”.
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Se tem um projeto que se partilha do mesmo espírito que a smart – deixar as cidades mais elétricas – inscreva-o em smart.pt para que possa também receber o apoio desta marca. Vai poder juntar-se a projetos como:
- Wayz (ténis sem pegada ecológica)
- Naz (moda sustentável)
- Jinja (eco design)
- Bisarro (cerâmica de barro negro)
O que é que a Jinja e a smart têm em comum? A sustentabilidade
2020 é o ano: a smart vai deixar de produzir viaturas de combustão e ficar 100% elétrica, produzindo os modelos smart EQ fortwo e smart EQ forfour. A marca de carros está, assim, a acompanhar uma tendência crescente em que os nossos modos de vida giram cada vez mais à volta da sustentabilidade e preocupação ambiental. É por isso que faz todo o sentido associar-se a outras marcas — do design à moda ou até gastronomia — que partilham deste ponto de vista. E como é que a smart fez isso? Criando uma plataforma que apoia esses projetos através da cedência de espaço de media e utilização os seus canais para divulgar estas ideias que estão a tornar a cidade mais elétrica e sustentável.