Independentemente de a Apple estar a ser pressionada pela Samsung, Huawei e Xiaomi no que respeita aos smartphones, o iPhone continua a ser o telemóvel mais apetecido do mercado. Mas há sempre aqueles clientes para quem o “bom” não chega, procurando aliar ao “bom” o sofisticado e caro. É exactamente a este tipo de clientes que a Caviar aponta.

Apesar da denominação se prestar a confusões, esta empresa não é especializada em ovas de esturjão, com que se produz o tradicional caviar. Mas, se passa ao lado do reputado acepipe russo, não deixa de se assumir como uma companhia russa que aposta em produzir objectos para quem quer o melhor e pode pagá-lo, de telefones a relógios.

A Caviar pegou num iPhone 11 e montou tudo aquilo que interessa (para o telemóvel, é claro) numa estrutura em titânio. Isto porque não há nada melhor, nem mais rijo. A tampa que protege o ecrã dobra-se sobre si própria e transforma-se num suporte. O “iPhone 11 in a Tesla Cybertruck style”, assim é descrito este smartphone, prova que, apesar de alguns desaires durante a apresentação da Cybertruck, as linhas da pick-up eléctrica da marca norte-americana acabaram por apaixonar muitos dos clientes a quem se destina.

O iPhone 11 transformado pela Caviar pode ter 64, 256 ou 512 Gb, porque nada disto interessa em matéria de preço, uma vez que se a Apple exige cerca de 1000€ pelo smartphone, a Caviar só o entrega ao seu potencial comprador contra um cheque de 90.000€. Baptizado como Cyberphone, o telemóvel apenas verá serem fabricados 99 exemplares, como que a justificar o (disparatado) preço.

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