A ativista sueca Greta Thunberg foi nomeada para o Prémio Nobel da Paz de 2020 por dois deputados do Parlamento da Suécia, Jens Holm e Hakan Svenneling.

Os deputados, que fazem parte do Partido da Esquerda, justificaram a nomeação dizendo que a jovem ativista, “apesar da sua idade”, “trabalhou arduamente para abrir os olhos dos políticos perante a crise climática”.

“A crise climática irá produzir novos conflitos e, mais tarde ou mais cedo, guerras. Uma ação para reduzir as nossas emissões e cumprir o Acordo de Paris é, portanto, um ato de paz”, afirmaram os dois deputados na carta que escreveram para o Comité do Nobel, de acordo com a Agência France-Press.

Greta Thunberg destacou-se quando começou a organizar, com apenas 16 anos, a “Greve Escolar pelo Clima”, faltando às aulas para protestar em frente ao Parlamento sueco, desde agosto de 2018. A sua ação fez com que vários jovens a adotassem como exemplo, levando a cabo desde então várias “Sextas-feiras pelo Clima”, onde participaram adolescentes de todo o mundo para alertar os líderes políticos para a importância do combate às alterações climáticas.

A jovem sueca já tinha sido nomeada para o Nobel da Paz em 2019, quando três deputados noruegueses a sugeriram para o prémio. Em 2019, relembra a Associated Press, foi galardoada com o Prémio Right Livelihood, conhecido como o “Nobel alternativo”.

As nomeações para o Prémio Nobel têm de ser feitas até ao dia 1 de fevereiro de cada mês. Aqueles que podem sugerir candidatos ao prémio são deputados e governo de todo o mundo, mas também antigos laureados e alguns académicos.

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