O Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE) alertou esta terça-feira para o impacto agravado dos cortes da administração pública e a falta de proteção social, que continua a atingir os trabalhadores consulares.

A organização sindical vai transmitir aos deputados da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, as suas apreensões em relação a estes trabalhadores que “continuam a sofrer os impactos agravados dos cortes na administração pública”. De acordo com as afirmações de Rosa Ribeiro, dirigente do STCDE, estes cortes tiveram um maior efeito nos trabalhadores dos consulados que pertencem a países onde o nível de vida é mais caro.

Não nos podemos esquecer que, em 2012 e 2013, o que se verificou na administração pública em Portugal teve um efeito multiplicado nestes trabalhadores que viram aplicados cortes numa realidade diferente”, adiantou.

A juntar a estas dificuldades, o sindicato enumera mais de 10 anos sem atualizações salariais, o que aumentou a perda acumulada do poder de compra destes trabalhadores. Os representantes sindicais estão igualmente preocupados com a ausência de qualquer tipo de segurança social de alguns trabalhadores consulares, e das missões diplomáticas em países onde o sistema de proteção social dos funcionários públicos (ADSE) nada vale.

Neste encontro com os deputados, o sindicato vai igualmente dar a conhecer a situação dos funcionários do consulado geral de Portugal em São Paulo, no Brasil, que motivou um abaixo-assinado, no qual denunciam dificuldades económicas e laborais.

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