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Quatro demitidos e uma demissão. Ministro das Finanças bate a porta no dia em que Boris Johnson remodela o governo

Este artigo tem mais de 4 anos

Primeiro a cair foi o ministro da Irlanda do Norte. Sajid Javid, ministro das Finanças, apresentou a sua demissão, tornando-se o quinto governante de peso a abandonar o executivo.

Boris Johnson "recompensará os parlamentares que trabalharam duro para cumprir as prioridades deste governo", diz fonte de Downing Street
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Boris Johnson "recompensará os parlamentares que trabalharam duro para cumprir as prioridades deste governo", diz fonte de Downing Street

Getty Images

Boris Johnson "recompensará os parlamentares que trabalharam duro para cumprir as prioridades deste governo", diz fonte de Downing Street

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(em atualização)

Para já quatro baixas de peso, afastadas por Boris Johnson: os ministros Julian Smith (Irlanda do Norte), Andrea Leadsom (Economia), Theresa Villiers (Ambiente) e Geoffrey Cox (procurador-geral) já não fazem parte do governo britânico. A quinta saída é por vontade própria. Sajid Javid, ministro das Finanças, apresentou a sua demissão, tornando-se o quinto governante a abandonar o executivo. Para além desta lista, o primeiro-ministro do Reino Unido afastou, esta quinta-feira, vários secretários de Estado naquela que é a primeira remodelação do seu governo desde as eleições de dezembro.

A saída do ministro das Finanças é a grande surpresa, já que tudo indicava que Boris Johnson o iria manter no cargo. A imprensa britânica é cautelosa e pouco avança sobre os motivos que terão levado Javid a bater com a porta. A BBC diz que o ministro terá recusado a “condição de despedir todos os seus assessores”. Já a agência de notícias Press Association cita fonte próxima de Sajid Javid: “Nenhum ministro que se autorespeite aceitaria os termos” impostos pelo primeiro-ministro, diz a fonte, termos esses que passariam por demitir todos os seus assessores, substituindo-os por outros escolhidos por Downing Street.

Rishi Sunak já foi anunciado como sucessor de Javid pelo gabinete do primeiro-ministro.

Julian Smith, ministro da Irlanda do Norte, foi o primeiro a cair, como o próprio anunciou no Twitter, logo ao início da manhã de quinta-feira.

“Servir o povo da Irlanda do Norte foi um enorme privilégio. Estou extremamente grato a Boris Johnson por me ter dado a oportunidade de servir esta parte incrível do nosso país. A cordialidade e o apoio das pessoas da Irlanda do Norte têm sido incríveis. Obrigado por tudo”, escreveu o conservador. Esta foi, aliás, das saídas mais comentadas já que o ministro liderou o processo de restauração do funcionamento do governo e parlamento autónomos em janeiro, após três anos suspenso devido à falta de entendimento entre os partidos Sinn Féin e Partido Democrata Unionista (DUP).

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Afastadas do governo também foram as eurocéticas Andrea Leadsom (ministra da Economia), Theresa Villiers (Ambiente) e Esther McVey (secretária de Estado da Habitação). Destas três, apenas Andrea Leadsom tinha resistido à transição do governo de Theresa May, em julho.

Segundo o jornal britânico The Guardian, que cita fonte do número 10 de Downing Street, com a remodelação governamental, o primeiro-ministro pretende “promover uma geração de talentos” que continuará a ser promovida nos próximos anos. Por outro lado, Boris Johnson “recompensará os parlamentares que trabalharam duro para cumprir as prioridades deste governo”, diz a mesma fonte.

Entre as saídas, está também Geoffrey Cox que deixou de ser procurador-geral e foi substituído por Suella Braverman. A nova procuradora-geral chegou a ser secretária de Estado do Brexit, durante o governo de Theresa May.

Já Thérèse Coffey mantém-se como ministra do Trabalho, Liz Truss como ministra do Comércio Internacional e Matt Hancock continua à frente da pasta da Saúde.

Oliver Dowden foi promovido a ministro da Cultura, George Eustice fica com a pasta do Ambiente e Anne-Marie Trevelyan passa a ser ministra do Desenvolvimento Internacional (era secretária de Estado da Defesa).

A dança das cadeiras dos secretários de Estado

Outra saída que já está garantida é a de Chris Skidmore, secretário de Estado das Universidades, embora não seja ainda claro se o governante saiu voluntariamente ou se foi afastado. No Twitter, com a hashtag reshuffle (remodelar), o conservador anunciou que foi promovido a “melhor pai”.

Também EstherMcVey e AndreaLeadsom confirmaram a sua saída do governo de Boris. A primeira foi demitida do cargo de secretária de Estado da Habitação e a segunda do de ministra dos Negócios, Energia e Estratégia Industrial.

Já Theresa Villiers, a terceira mulher a perder assento no governo conservador de Boris Johnson, confirmou a sua demissão através do Facebook. No Ministério dos Transportes também Nusrat Ghani deixa de ser secretária de Estado, assim como George Freeman.

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