“A TAP recebeu, em Lisboa, mais dois novos aviões do modelo A330neo na Airbus. Os voos de entrega do Airbus A330neo CS-TUQ e do Airbus A330neo CS-TUS deslocaram-se de Toulouse, [em França], e aterraram em Lisboa ao final da tarde de sexta-feira”, indicou, em comunicado, a companhia aérea.

Em 2015, a transportadora previa ter 17 aeronaves de longo curso no final de 2019. Porém, “as oportunidades atrativas de expansão do mercado norte americano e brasileiro, bem como a baixa eficiência da frota antiga da TAP, levaram a companhia a antecipar a chegada dos novos aviões”, explicou.

Assim, a frota de longo curso da companhia portuguesa passou a ter 19 aeronaves deste modelo.

O Airbus A330neo incorpora a última geração de motores Rolls-Royce Trent 7.000 e uma asa de maior envergadura com otimização 3D.

Já a frota de médio curso conta com 56 aeronaves, 19 das quais de última geração.

Ao longo deste ano, a TAP vai ainda receber 10 aeronaves dos quatro modelos da Airbus — A320neo, A321neo, A321LR e A330neo —, esperando, até 2025, que este número ascenda a 71 aviões, acrescentam.

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Na quinta-feira, a TSF noticiou que, nas últimas estatísticas, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) revelou que, no último trimestre de 2019, os movimentos de aviões nos aeroportos cresceram cerca de 1%, abaixo dos 6% registados em igual período do ano anterior. No entanto, entre outubro e dezembro de 2019, o tráfego de passageiros cresceu 13,5%, uma “desproporcionalidade”, que traduz, sobretudo, “o efeito da alteração da frota da TAP, concretamente a introdução dos novos modelos Airbus 320neo e 321neo”, que disponibilizam mais lugares por voo, sendo ainda “mais eficientes nas operações de médio curso”.

Nos primeiros nove meses do ano passado, a TAP registou prejuízos acumulados de 111 milhões de euros que atribui a “variações cambiais sem impacto na tesouraria”, de acordo com um comunicado divulgado em novembro.

“A TAP S.A. apurou um prejuízo acumulado, nos primeiros nove meses do ano, de 111 milhões essencialmente devido a variações cambiais sem impacto na tesouraria. Excluindo esta variação cambial, o lucro líquido consolidado do grupo TAP, no terceiro trimestre de 2019, foi de 61 milhões de euros positivos, compensando em mais 50% o prejuízo gerado no primeiro semestre de 2019”, avançou a companhia, nessa altura.

A empresa tinha registado quase 120 milhões de euros em prejuízos nos primeiros seis meses de 2019.