Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) concordaram esta segunda-feira numa nova missão naval para “bloquear a entrada de armas” na Líbia, com componente aérea e terrestre.

Todos de acordo para criar uma missão que bloqueie a entrada de armas na Líbia (…). É uma missão contra o embargo que não é a missão Sophia, que deixou de existir”, indicou aos media o chefe da diplomacia italiana, Luigi di Maio, no decurso de uma reunião do Conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE onde foi abordada a atual situação na Líbia e o apoio ao processo de paz.

“A UE vai deslocar navios na zona leste da Líbia para impedir o tráfego de armas, mas caso esta missão provoque um afluxo de embarcações de migrantes, será interrompida”, precisou Di Maio. O ministro italiano insistiu que “esta é uma missão de combate ao tráfico de armas” e que a operação Sophia “já não existe”, referindo-se à missão da UE iniciada em 2015 que visava combater o tráfico de migrantes.

A unanimidade dos 27 Estados da UE era necessária para lançar esta nova missão e foi conseguida depois de a Áustria levantar as suas reservas depois de obter respostas a algumas exigências, disse o ministro austríaco, Alexander Schallenberg.

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