O Vitória Sport Clube emitiu esta segunda-feira um novo comunicado sobre a polémica que envolve Marega onde reitera “a sua total disponibilidade para colaborar ativamente na identificação dos verdadeiros responsáveis pela ocorrência de qualquer manifestação de racismo ou discriminação no Estádio D. Afonso Henriques”, lê-se no texto onde se apela ainda “à cooperação dos adeptos e associados”.

O clube garante já ter iniciado “as diligências de averiguação ao seu dispor”, nomeadamente a “disponibilização das imagens” de videovigilância do estádio. O Vitória anuncia ainda a “intenção de se constituir assistente no âmbito dos processos desencadeados pelas autoridades judiciais competentes”.

No mesmo comunicado, o Vitória de Guimarães diz recusar-se a vestir a “pele de lobo defronte um problema social que já conheceu condenações efetivas no plano desportivo nacional e internacional”, mas critica a posição da Federação Portuguesa de Futebol para com o clube, classificando-a de “gravosa desconsideração institucional”.

“O racismo é condenável e o VITÓRIA SC também o condena.”, acrescenta o clube no mesmo comunicado.

Comunicado do Vitória divulgado esta segunda-feira

O comunicado diz ainda que “o racismo é um ato de traição à fundação do clube, perante o qual o VITÓRIA SC e os seus adeptos serão, como sempre foram, verdadeiramente implacáveis”. E para o demonstrar, no site do clube, onde foi disponibilizado o comunicado, o Vitória de Guimarães publicou ainda um vídeo, também partilhado nas sua redes sociais, com o título “Vitória diz não ao racismo”. Logo no início é Neno, embaixador do clube, quem explica que as cores do clube, preto e branco, são uma “alusão à igualdade e à admissão de todos sem distinção de raça”. No mesmo vídeo há ainda declarações de jogadores como Douglas, André André, Bruno Duarte, Pedro Henrique, Ola John e Marcus Edwards, todos a reforçar a mesma mensagem.

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