Dez mulheres entraram com uma ação judicial coletiva e acusam de violação Peter Nygard, amigo do príncipe André, e um dos fabricantes de roupas mais ricos do Canadá. O processo deu entrada no Tribunal Federal de Manhattan, esta semana, e alega que Nygard, de 76 anos, violou seis adolescentes, de 14 a 16 anos, na sua mansão, nas Bahamas. No processo consta ainda a acusação de que o magnata drogava as adolescentes com Rohypnol (conhecida como a droga da violação) antes de as agredir sexualmente.

Os alegados crimes ocorreram entre 2008 e 2015 e as vítimas estão agora a pedir uma indemnização. De acordo com o processo de 99 páginas, a que o Daily Mail teve acesso, o milionário recrutou e seduziu jovens mulheres através de falsas promessas de pagamentos em dinheiro e oportunidades lucrativas de trabalhos como modelos na sua empresa. “Nygard usou a sua influência na indústria da moda, e o seu poder através da corrupção de funcionários, para atrair mulheres menores de idade até à sua casa, em festas com uso de cocaína e álcool”, relata ainda o documento.

O advogado de Nygard, Jay Prober, negou as acusações e disse que o magnata espera provar a sua inocência e limpar o seu nome. Nygard é dono de um império multimilionário de roupas com sede em Winnipeg.

Depois de se ter visto obrigado a abdicar dos deveres reais devido ao escândalo sexual de Jeffrey Epstein, o príncipe André vê-se agora envolvido noutro caso com contornos semelhantes. Em 2000, o príncipe e a ex-mulher, Sarah Fergunson, passaram uns dias na luxuosa mansão de Peter Nygard com as filhas, Beatriz e Eugenia. Confrontada com esta denúncia, a família real britânica ainda não fez qualquer comentário.

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