O Manchester City pode enfrentar uma nova investigação da UEFA, com suspeitas em torno dos contratos de patrocínio da companhia aérea estatal de Abu Dhabi, a Etihad, que foram declarados desde 2016 e que deram origem a uma penalização ao clube britânico de futebol, avança o jornal The Guardian.

A equipa foi banida da Liga dos Campeões por duas épocas e foi obrigado a pagar uma multa de 30 milhões de euros à UEFA, condenada por infrações graves no fair-play financeiro entre 2012 e 2016, inflacionando as receitas de patrocínios nas suas contas.

Duas épocas fora da Europa e 30 milhões de multa: o que fez o City para uma sanção tão pesada da UEFA?

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Os envolvidos têm recusado qualquer sugestão de que os patrocínios foram subsidiados, mas a UEFA estará agora a tentar investigar quem é que estava por detrás dos contratos. De acordo com o The Guardian, os e-mails enviados pelo diretor financeiro do City em 2016, Jorge Chumillas, sugerem que os patrocínios foram financiados em grande parte pelo Abu Dhabi United Group, que pertence ao dono do clube, o xeque Mansour.

Segundo o jornal, também um relatório de um consultor interno sobre as finanças da companhia aérea produzido para o irmão de Mansour, o xeque Mohamed bin-Zayed al-Nahyan, sugere que o governo de Abu Dhabi “cobre” o patrocínio da equipa. A UEFA irá avaliar se a companhia aérea e outros patrocinadores têm ligações a Mansour.

Os detalhes destas investigações e do julgamento da equipa ainda não são conhecidos uma vez que ainda decorre o apelo da decisão no Tribunal Arbitral do Desporto.

Manchester City recorre ao Tribunal Arbitral do Desporto para evitar exclusão da Liga dos Campeões